KL DOC: Bloco de Esquerda

07-09-2019
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A empresa CorksRibas quer despedir trabalhadores que são activistas sindicais e políticos A empresa CorksRibas situada em S. Paio de Oleiros Concelho de Santa Maria da Feira, desencadeou processos disciplinares a quatro trabalhadores da produção, tendo em vista o consequente despedimento com justa causa. Os processos disciplinares acontecem após a existência de uma inspecção à fábrica por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Na inspecção em questão foram verificadas várias irregularidades em matéria de higiene e segurança. A inspecção realizada terá azedado as relações entre a administração e os trabalhadores, nomeadamente devido a suspeitas da administração de que tenham sido os próprios trabalhadores a denunciar as ilegalidades existentes. Os trabalhadores acusados pela empresa são activistas sindicais e políticos. Assim, parece claro consistir o presente caso numa perseguição política aos trabalhadores como represália pela inspecção que existiu, tendo estes sido escolhidos para instauração do processo disciplinar com base em critérios relativos com a sua actividade política. Esta atitude da administração da empresa colide com os direitos constitucionais que os trabalhadores têm à sua actividade sindical e política. De igual modo, a atitude da administração parece querer legitimar ilegalidades indicadas pela ACT, revelando não valorizar a melhoria das condições de trabalho decorrentes das correcções a que a empresa foi obrigada. O Bloco de Esquerda considera inaceitável a actuação da administração da empresa e endereçou perguntas sobre a situação ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e à ACT O Bloco de Esquerda considera que o Governo e a ACT têm a obrigação de defender o direito dos trabalhadores em causa, defendendo a sua plenitude da sua actividade cívica. Face a este grave atropelo, o deputado do BE Pedro Filipe Soares questionou o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a Autoridade para as Condições do Trabalho. (VOLTAR)


A empresa CorksRibas quer despedir trabalhadores que são activistas sindicais e políticos A empresa CorksRibas situada em S. Paio de Oleiros Concelho de Santa Maria da Feira, desencadeou processos disciplinares a quatro trabalhadores da produção, tendo em vista o consequente despedimento com justa causa. Os processos disciplinares acontecem após a existência de uma inspecção à fábrica por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Na inspecção em questão foram verificadas várias irregularidades em matéria de higiene e segurança. A inspecção realizada terá azedado as relações entre a administração e os trabalhadores, nomeadamente devido a suspeitas da administração de que tenham sido os próprios trabalhadores a denunciar as ilegalidades existentes. Os trabalhadores acusados pela empresa são activistas sindicais e políticos. Assim, parece claro consistir o presente caso numa perseguição política aos trabalhadores como represália pela inspecção que existiu, tendo estes sido escolhidos para instauração do processo disciplinar com base em critérios relativos com a sua actividade política. Esta atitude da administração da empresa colide com os direitos constitucionais que os trabalhadores têm à sua actividade sindical e política. De igual modo, a atitude da administração parece querer legitimar ilegalidades indicadas pela ACT, revelando não valorizar a melhoria das condições de trabalho decorrentes das correcções a que a empresa foi obrigada. O Bloco de Esquerda considera inaceitável a actuação da administração da empresa e endereçou perguntas sobre a situação ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e à ACT O Bloco de Esquerda considera que o Governo e a ACT têm a obrigação de defender o direito dos trabalhadores em causa, defendendo a sua plenitude da sua actividade cívica. Face a este grave atropelo, o deputado do BE Pedro Filipe Soares questionou o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a Autoridade para as Condições do Trabalho. (VOLTAR)

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