Nacional|BEMedidas apresentadas pelo BE carecem de originalidade Abril Abril 2 de Setembro de 2018 Facebook Twitter Partilha por Email Opções de partilhaPartilha Facebook twitter Email Google + Telegram WhatsappMessengerPartilha no Linkedin Pinterest Partilha no Reddit Permalink FecharFecharCatarina Martins encerrou três dias de «rentrée» política, em Leiria, com críticas ao PS e propostas para o Orçamento de 2019, apropriando-se da recuperação alcançada nos últimos três anos. https://www.abrilabril.pt/sites/default/files/styles/jumbo1200x630/public/assets/img/8055.jpg?itok=MK9oSfbm CréditosRui Miguel Pedrosa / Agência Lusa A meia hora de intervenção da coordenadora do BE foi distribuída pelo ataque ao Governo do PS, pelo elogio às conquistas alcançadas nos últimos três anos, que o BE parece apropriar, e pelo Orçamento do Estado para o próximo ano. Mas foi marcada também pela ironia. Admitindo que «o primeiro-ministo pode agora anunciar a poupança em impostos das famílias portuguesas», e que essa prosperidade teria no BE o papel principal, Catarina Martins rematou: «Não tem de quê, senhor primeiro-ministro». A coordenadora do BE pediu «coragem» a António Costa e pôs a tónica na necessidade de investimento, designadamente na Educação, Saúde e Ciência, dando eco à reinvidicação, já avançada pelo PCP ao longo dos últimos anos, de 1% para a Cultura.No elenco de medidas que os bloquistas defendem para o próximo Orçamento também não há medidas originais. Baixar o IVA da electricidade e gás para 6%, acautelar as longas carreiras contributivas e aumentar em dez euros as pensões mais baixas, já em Janeiro, são algumas das elencadas esta tarde.O discurso de Catarina Martins encerrou o «Fórum Socialismo», realizado em Leiria, que juntou figuras do partido e outras como José Mário Branco, Pedro Delgado Alves (PS) e André Silva (PAN). Foram três dias de debates dedicados à saúde, educação, justiça, redes sociais e, entre outros temas, a gentrificação e as lutas pela habitação. Antes do período de férias, o BE viveu um momento conturbado com a demissão do ex-vereador bloquista na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, na sequência de uma notícia segundo a qual, em 2014, o autarca adquiriu um prédio em Alfama por 347 mil euros, que foi reabilitado e posto à venda em 2017, avaliado em 5,7 milhões de euros.Em entrevista à SIC, a 31 de Julho, Catarina Martins assumiu que «houve um erro de análise da direcção política do BE» sobre o caso de Ricardo Robles, uma vez que a contradição criaria um «entrave quotidiano» ao trabalho como vereador em Lisboa.TópicoBEArtigos Relacionados Cinco respostas sobre a relação entre as pensões, a pobreza e os baixos rendimentos Catarina Martins promete referendo a sanções europeias Costa promete avanços nas longas carreiras em 2019 que deviam ter chegado em Janeiro Pensionistas começam a receber novo aumento extraordinário Centeno reafirma alinhamento com imposições de Bruxelas
Categorias
Entidades
Nacional|BEMedidas apresentadas pelo BE carecem de originalidade Abril Abril 2 de Setembro de 2018 Facebook Twitter Partilha por Email Opções de partilhaPartilha Facebook twitter Email Google + Telegram WhatsappMessengerPartilha no Linkedin Pinterest Partilha no Reddit Permalink FecharFecharCatarina Martins encerrou três dias de «rentrée» política, em Leiria, com críticas ao PS e propostas para o Orçamento de 2019, apropriando-se da recuperação alcançada nos últimos três anos. https://www.abrilabril.pt/sites/default/files/styles/jumbo1200x630/public/assets/img/8055.jpg?itok=MK9oSfbm CréditosRui Miguel Pedrosa / Agência Lusa A meia hora de intervenção da coordenadora do BE foi distribuída pelo ataque ao Governo do PS, pelo elogio às conquistas alcançadas nos últimos três anos, que o BE parece apropriar, e pelo Orçamento do Estado para o próximo ano. Mas foi marcada também pela ironia. Admitindo que «o primeiro-ministo pode agora anunciar a poupança em impostos das famílias portuguesas», e que essa prosperidade teria no BE o papel principal, Catarina Martins rematou: «Não tem de quê, senhor primeiro-ministro». A coordenadora do BE pediu «coragem» a António Costa e pôs a tónica na necessidade de investimento, designadamente na Educação, Saúde e Ciência, dando eco à reinvidicação, já avançada pelo PCP ao longo dos últimos anos, de 1% para a Cultura.No elenco de medidas que os bloquistas defendem para o próximo Orçamento também não há medidas originais. Baixar o IVA da electricidade e gás para 6%, acautelar as longas carreiras contributivas e aumentar em dez euros as pensões mais baixas, já em Janeiro, são algumas das elencadas esta tarde.O discurso de Catarina Martins encerrou o «Fórum Socialismo», realizado em Leiria, que juntou figuras do partido e outras como José Mário Branco, Pedro Delgado Alves (PS) e André Silva (PAN). Foram três dias de debates dedicados à saúde, educação, justiça, redes sociais e, entre outros temas, a gentrificação e as lutas pela habitação. Antes do período de férias, o BE viveu um momento conturbado com a demissão do ex-vereador bloquista na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, na sequência de uma notícia segundo a qual, em 2014, o autarca adquiriu um prédio em Alfama por 347 mil euros, que foi reabilitado e posto à venda em 2017, avaliado em 5,7 milhões de euros.Em entrevista à SIC, a 31 de Julho, Catarina Martins assumiu que «houve um erro de análise da direcção política do BE» sobre o caso de Ricardo Robles, uma vez que a contradição criaria um «entrave quotidiano» ao trabalho como vereador em Lisboa.TópicoBEArtigos Relacionados Cinco respostas sobre a relação entre as pensões, a pobreza e os baixos rendimentos Catarina Martins promete referendo a sanções europeias Costa promete avanços nas longas carreiras em 2019 que deviam ter chegado em Janeiro Pensionistas começam a receber novo aumento extraordinário Centeno reafirma alinhamento com imposições de Bruxelas