Sociedade em Comandita: BPN I

21-03-2019
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A semana passada, dizia Paula Teixeira da Cruz que o que se passava no PSD em Lisboa era caso de polícia. Hoje, é a minha vez de dizer que o que se passa no BPN é, mais do que um problema financeiro, um caso de polícia. É verdade que financeiramente o BPN está pelas ruas da amargura e corria sérios riscos de deixar de cumprir as suas obrigações mas não é menos verdade que o reinado de José Oliveira e Costa foi um período de lucros record obtidos a partir de uma amálgama de empresas fora da área de negócio principal e de sucesso muito duvidoso. As áreas de acção vão da cerâmica à saúde, passando pelo turismo, agricultura e muitas outras (ver mais aqui). Quem conhece as empresas que constituem o grupo, sabe o quanto foi nelas investido e quanto elas poderiam facturar. A investimentos avultadíssimos, corresponderam sempre elefantes brancos, sorvedouros de dinheiro que estranhamente apresentavam lucros, -em algumas empresas do grupo, passam-se mesmo dias sem que seja carregado um camião. Não existia sequer o pudor de esconder o esquema. A administração de José Oliveira e Costa foi mesmo isso, - um esquema continuo alimentado por lucros fictícios na área empresarial e uma banca em grande expansão. É difícil de calcular o prejuízo que deixa a accionistas e contribuintes mas é uma certeza de que o valor desse prejuízo terá quase tantos zeros quanto negócios tem a SLN. Mas Oliveira e Costa é um intocável. Faz parte do grupo que acompanhou Cavaco em dois mandatos à frente do Governo Português. Um grupo onde a maioria andou sempre no limiar da ilegalidade. Uma corja que governou em tempo de vacas obesas em proveito próprio e espalhou o tentáculo pela sociedade Portuguesa. Sabemos onde é o lugar de Oliveira e Costa… Duvido que o país tenha tal sorte mas uma investigação célere e exaustiva é urgente e obrigatória.


A semana passada, dizia Paula Teixeira da Cruz que o que se passava no PSD em Lisboa era caso de polícia. Hoje, é a minha vez de dizer que o que se passa no BPN é, mais do que um problema financeiro, um caso de polícia. É verdade que financeiramente o BPN está pelas ruas da amargura e corria sérios riscos de deixar de cumprir as suas obrigações mas não é menos verdade que o reinado de José Oliveira e Costa foi um período de lucros record obtidos a partir de uma amálgama de empresas fora da área de negócio principal e de sucesso muito duvidoso. As áreas de acção vão da cerâmica à saúde, passando pelo turismo, agricultura e muitas outras (ver mais aqui). Quem conhece as empresas que constituem o grupo, sabe o quanto foi nelas investido e quanto elas poderiam facturar. A investimentos avultadíssimos, corresponderam sempre elefantes brancos, sorvedouros de dinheiro que estranhamente apresentavam lucros, -em algumas empresas do grupo, passam-se mesmo dias sem que seja carregado um camião. Não existia sequer o pudor de esconder o esquema. A administração de José Oliveira e Costa foi mesmo isso, - um esquema continuo alimentado por lucros fictícios na área empresarial e uma banca em grande expansão. É difícil de calcular o prejuízo que deixa a accionistas e contribuintes mas é uma certeza de que o valor desse prejuízo terá quase tantos zeros quanto negócios tem a SLN. Mas Oliveira e Costa é um intocável. Faz parte do grupo que acompanhou Cavaco em dois mandatos à frente do Governo Português. Um grupo onde a maioria andou sempre no limiar da ilegalidade. Uma corja que governou em tempo de vacas obesas em proveito próprio e espalhou o tentáculo pela sociedade Portuguesa. Sabemos onde é o lugar de Oliveira e Costa… Duvido que o país tenha tal sorte mas uma investigação célere e exaustiva é urgente e obrigatória.

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