LETRAS E CONTEÚDOS: Deputados do PS questionaram o governo sobre ligação: A24 (Valdigem)

18-11-2018
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«Ex. ma Presidente da Assembleia da República,

Desde sempre que o Douro foi uma região de extrema importância para economia portuguesa nas suas mais diversas vertentes: agrícola, paisagística, cultural, patrimonial e, como corolário, na vertente do turismo.

Atentas todas as suas características a Unesco conferiu em 2001 ao Alto Douro Vinhateiro, a mais antiga região vinícola demarcada do mundo, desde 1756, o título de património da humanidade.

Foi com a finalidade de conferir a este território a centralidade que ele de facto merece que na última década foram efetuados vultosos investimentos, de que destacamos, entre muitos outros, o Museu do Douro, o Museu do Côa, estes agora relegados para segundo plano pelo governo, e a A 24.

E se é bem verdade que nestes dois últimos anos temos vindo a assistir a um claro desinvestimento na região nos mais diversos setores, não acreditamos que o governo queira prosseguir este caminho e que, no atual contexto de investimentos vultosos em infraestruturas e acessibilidades e em planos de crescimento no país, não priorize o Douro como um território que carece de algumas obras essenciais para aumentar a sua coesão territorial, de que é exemplo a ligação à cota alta, alternativa à estrada nacional 222, entre o nó de Valdigem da A24 – Armamar – Tabuaço – São João da Pesqueira, incluindo a ligação do nó de Barcos a Tabuaço e ao IC 26 em Moimenta da Beira.

Aliás, esta questão mereceu também a atenção, em outubro de 2010, de deputados do PSD, alguns deles ainda no governo, ou no governo até há escassos dias atrás, casos de José Cesário e de Almeida Henriques (vide pergunta 626 XI/2) como sendo “fundamental e decisiva no sentido de prosseguir a política de coesão territorial e social e, sendo de proximidade, se transformaria em factor de crescimento da economia e do emprego.”

Registe-se que, igualmente, os autarcas dos municípios envolvidos têm sido incansáveis na demonstração das mais-valias para as pessoas e para as empresas dos seus territórios, que adviriam com a execução desta acessibilidade, de variante à EN 222, à cota alta.

É, pois neste contexto, de vultosos investimentos nacionais que o governo disse ir efetuar em acessibilidades rodoviárias e ferroviárias e de anunciados planos de crescimento, que os deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, vêm, através de vossa excelência, senhora presidente, colocar ao ministro da economia e do emprego a seguinte questão:

1. Considera o ministro da economia e do emprego, à semelhança dos seus colegas/ex-colegas de governo e de ministério, como prioritária a construção, à cota alta, da ligação do nó de Valdigem, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira, incluindo o nó de Barcos a Tabuaço e ao IC 26 em Moimenta da Beira?

2. Em caso afirmativo qual o grau de prioridade e o calendário para a construção desta via “decisiva no sentido de prosseguir a política de coesão territorial e social e, sendo de proximidade, se transformaria em fator de crescimento da economia e do emprego”?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 24 de Abril de 2013

Deputado(a)s

ACÁCIO PINTO (PS)

JOSÉ JUNQUEIRO (PS)

ELZA PAIS (PS)»

«Ex. ma Presidente da Assembleia da República,

Desde sempre que o Douro foi uma região de extrema importância para economia portuguesa nas suas mais diversas vertentes: agrícola, paisagística, cultural, patrimonial e, como corolário, na vertente do turismo.

Atentas todas as suas características a Unesco conferiu em 2001 ao Alto Douro Vinhateiro, a mais antiga região vinícola demarcada do mundo, desde 1756, o título de património da humanidade.

Foi com a finalidade de conferir a este território a centralidade que ele de facto merece que na última década foram efetuados vultosos investimentos, de que destacamos, entre muitos outros, o Museu do Douro, o Museu do Côa, estes agora relegados para segundo plano pelo governo, e a A 24.

E se é bem verdade que nestes dois últimos anos temos vindo a assistir a um claro desinvestimento na região nos mais diversos setores, não acreditamos que o governo queira prosseguir este caminho e que, no atual contexto de investimentos vultosos em infraestruturas e acessibilidades e em planos de crescimento no país, não priorize o Douro como um território que carece de algumas obras essenciais para aumentar a sua coesão territorial, de que é exemplo a ligação à cota alta, alternativa à estrada nacional 222, entre o nó de Valdigem da A24 – Armamar – Tabuaço – São João da Pesqueira, incluindo a ligação do nó de Barcos a Tabuaço e ao IC 26 em Moimenta da Beira.

Aliás, esta questão mereceu também a atenção, em outubro de 2010, de deputados do PSD, alguns deles ainda no governo, ou no governo até há escassos dias atrás, casos de José Cesário e de Almeida Henriques (vide pergunta 626 XI/2) como sendo “fundamental e decisiva no sentido de prosseguir a política de coesão territorial e social e, sendo de proximidade, se transformaria em factor de crescimento da economia e do emprego.”

Registe-se que, igualmente, os autarcas dos municípios envolvidos têm sido incansáveis na demonstração das mais-valias para as pessoas e para as empresas dos seus territórios, que adviriam com a execução desta acessibilidade, de variante à EN 222, à cota alta.

É, pois neste contexto, de vultosos investimentos nacionais que o governo disse ir efetuar em acessibilidades rodoviárias e ferroviárias e de anunciados planos de crescimento, que os deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, vêm, através de vossa excelência, senhora presidente, colocar ao ministro da economia e do emprego a seguinte questão:

1. Considera o ministro da economia e do emprego, à semelhança dos seus colegas/ex-colegas de governo e de ministério, como prioritária a construção, à cota alta, da ligação do nó de Valdigem, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira, incluindo o nó de Barcos a Tabuaço e ao IC 26 em Moimenta da Beira?

2. Em caso afirmativo qual o grau de prioridade e o calendário para a construção desta via “decisiva no sentido de prosseguir a política de coesão territorial e social e, sendo de proximidade, se transformaria em fator de crescimento da economia e do emprego”?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 24 de Abril de 2013

Deputado(a)s

ACÁCIO PINTO (PS)

JOSÉ JUNQUEIRO (PS)

ELZA PAIS (PS)»

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