Acho que Jerónimo de Sousa tem toda a razão. A nacionalidade do capital não é sempre irrelevante. Agora também acho que a única garantia, em tempos de globalização, de que a propriedade de empresas estratégicas fica em mãos nacionais é o seu controlo público. No caso concreto da fusão acho que a coisa se pode resumir mesmo a «concentração do sector financeiro nas mãos de uns quantos, ainda por cima sem a garantia de que fique nas mãos do capital nacional». De qualquer forma a esquerda faz bem em afastar-se de algumas das formulações mais deterministas e equivocadas de Marx sobre a possibilidade de uma utópica economia mundial capitalista sem barreiras gerar qualquer processo de uniformização das condições de desenvolvimento ou de vida. Sempre achei que nestas questões a esquerda deve mesmo preferir List a Marx.
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Acho que Jerónimo de Sousa tem toda a razão. A nacionalidade do capital não é sempre irrelevante. Agora também acho que a única garantia, em tempos de globalização, de que a propriedade de empresas estratégicas fica em mãos nacionais é o seu controlo público. No caso concreto da fusão acho que a coisa se pode resumir mesmo a «concentração do sector financeiro nas mãos de uns quantos, ainda por cima sem a garantia de que fique nas mãos do capital nacional». De qualquer forma a esquerda faz bem em afastar-se de algumas das formulações mais deterministas e equivocadas de Marx sobre a possibilidade de uma utópica economia mundial capitalista sem barreiras gerar qualquer processo de uniformização das condições de desenvolvimento ou de vida. Sempre achei que nestas questões a esquerda deve mesmo preferir List a Marx.