apetece insistir: a esquerda sofre de um profundo sentimento de inferioridade. A arte que produz e admira, ( sórdida, obscena, entre a derrota, o desespero e o orgíaco ), prova-o. Como também uma intolerável e pretensa arrogância moral. Como também a agressividade do discurso politicamente correcto e a abordagem dogmática ideológica. Assim, os clichés habituais num discurso pretensamente subversivo, ( ou, como na moda, fracturante ). Racismo, sexismo, direito das mulheres, homofobia e direitos dos paneleiros, ódio à Família e preocupação com os animais, o genocídio, o não ao tabaco ( que não às drogas ) e às bolas de berlim. No limite o ódio à individualidade, a veneração pela massificação e o desejo de uma uniformização do pensamento e do tecido social. O higienismo. E uma vontade absoluta de Poder de mãos dadas com o colapso necessário do sistema educativo. Depois, a duplicidade de critérios a explicarem Chávez e Fidel, por exemplo. Ou os deputados europeus do Partido Socialista a tudo fazerem para trazer para Portugal organizações terroristas de modelo stalinista/maoísta iranianas que combatem de forma criminosa a República Islâmica do Irão. Discretamente, claro, sem grandes alardes. Tudo isto a propósito de uma semana em que Louçã abriu a boca para desmentir o óbvio. A colagem ao PS. Do mal o menos: na agenda prefigura-se a implosão do Bloco. Mas a semana fica ainda marcada pelos desejos do Zé. Inspirado provávelmente no Martim Moniz, quer resolver os problemas financeiros da C. M. Lisboa com a produção e comercialização de azeite e ameijoas lisboetas. Lapidar, vindo de quem vem. Do ridículo se faz este país. E a nossa esquerda. Assim, ontem, no Sol, uma tal Inês de Medeiros: segundo esta brilhante intelectual de esquerda a Cultura, para a Direita, resume-se a fado e touradas. Sem o tal " complexo cultural " de que ela me acusa só posso responder que não gosto de ambos e acho a senhora burra. Ou imbecil. Mesmo desconhecendo quem é a dita iluminada que não gosta de ouvir que os " agentes culturais são subsiodependentes ", ( ora bem, pois ), e que acha que na Direita é cada um por si e a esquerda tem a noção de Progresso, sem explicar o que entende por tal. Da realidade e do país real, certamente não tem mesmo nenhuma ideia. Nem dos problemas concretos da maioria da nossa população, a que não cabe nas novas " élites " da classe média-alta, nova rica, acoitada na esquerda e nos novos tentáculos dos interesses. Pois. Caviar chic. Valha-nos que a Senhora se identifica com o PS, a vanguarda mais feroz do grande Capital liberal em Portugal e titular de um Governo que tem sabido demonstrar o quanto despreza o Trabalho e os Trabalhadores. Pois. Redundâncias. Várias. Citando, uma verdadeira telenovela venezuelana onde nem falta o Professor Marcelo, da outra " direita ", vir recomendar que em nome do Capital não se critique a política de imigração porque, graças aos números da Segurança Social, só podem assim ser xenófobos. Os críticos. Lapidar, outra vez. O Bloco não diria melhor. Ainda dizem que Agosto desculpa tudo. Ora bem. ( A visitar, este e este ).
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apetece insistir: a esquerda sofre de um profundo sentimento de inferioridade. A arte que produz e admira, ( sórdida, obscena, entre a derrota, o desespero e o orgíaco ), prova-o. Como também uma intolerável e pretensa arrogância moral. Como também a agressividade do discurso politicamente correcto e a abordagem dogmática ideológica. Assim, os clichés habituais num discurso pretensamente subversivo, ( ou, como na moda, fracturante ). Racismo, sexismo, direito das mulheres, homofobia e direitos dos paneleiros, ódio à Família e preocupação com os animais, o genocídio, o não ao tabaco ( que não às drogas ) e às bolas de berlim. No limite o ódio à individualidade, a veneração pela massificação e o desejo de uma uniformização do pensamento e do tecido social. O higienismo. E uma vontade absoluta de Poder de mãos dadas com o colapso necessário do sistema educativo. Depois, a duplicidade de critérios a explicarem Chávez e Fidel, por exemplo. Ou os deputados europeus do Partido Socialista a tudo fazerem para trazer para Portugal organizações terroristas de modelo stalinista/maoísta iranianas que combatem de forma criminosa a República Islâmica do Irão. Discretamente, claro, sem grandes alardes. Tudo isto a propósito de uma semana em que Louçã abriu a boca para desmentir o óbvio. A colagem ao PS. Do mal o menos: na agenda prefigura-se a implosão do Bloco. Mas a semana fica ainda marcada pelos desejos do Zé. Inspirado provávelmente no Martim Moniz, quer resolver os problemas financeiros da C. M. Lisboa com a produção e comercialização de azeite e ameijoas lisboetas. Lapidar, vindo de quem vem. Do ridículo se faz este país. E a nossa esquerda. Assim, ontem, no Sol, uma tal Inês de Medeiros: segundo esta brilhante intelectual de esquerda a Cultura, para a Direita, resume-se a fado e touradas. Sem o tal " complexo cultural " de que ela me acusa só posso responder que não gosto de ambos e acho a senhora burra. Ou imbecil. Mesmo desconhecendo quem é a dita iluminada que não gosta de ouvir que os " agentes culturais são subsiodependentes ", ( ora bem, pois ), e que acha que na Direita é cada um por si e a esquerda tem a noção de Progresso, sem explicar o que entende por tal. Da realidade e do país real, certamente não tem mesmo nenhuma ideia. Nem dos problemas concretos da maioria da nossa população, a que não cabe nas novas " élites " da classe média-alta, nova rica, acoitada na esquerda e nos novos tentáculos dos interesses. Pois. Caviar chic. Valha-nos que a Senhora se identifica com o PS, a vanguarda mais feroz do grande Capital liberal em Portugal e titular de um Governo que tem sabido demonstrar o quanto despreza o Trabalho e os Trabalhadores. Pois. Redundâncias. Várias. Citando, uma verdadeira telenovela venezuelana onde nem falta o Professor Marcelo, da outra " direita ", vir recomendar que em nome do Capital não se critique a política de imigração porque, graças aos números da Segurança Social, só podem assim ser xenófobos. Os críticos. Lapidar, outra vez. O Bloco não diria melhor. Ainda dizem que Agosto desculpa tudo. Ora bem. ( A visitar, este e este ).