EconomiaPorque não foi Armando Vara ouvido na auditoria à Caixa? Santos Ferreira não quis26-03-2019O PSD quis saber qual o motivo para Armando Vara não ter sido ouvido na auditoria feita pela EY. A especialista da empresa diz que coube aos ex-presidentes da administração escolher quem explicava as decisões dos respectivos mandatosDiogo Cavaleiro“Porque não ouviram o Dr. Armando Vara?”. A pergunta partiu da deputada social-democrata Inês Domingos e foi colocada a Florbela Lima, a responsável pelo relatório de auditoria da EY, que escrutinou 15 anos de gestão da Caixa Geral de Depósitos. Segundo o documento, houve vários ex-administradores, incluindo presidentes, a serem ouvidos ao longo dos trabalhos da auditoria, que percorreu o período entre 2000 e 2015: António de Sousa, José Ramalho, Carlos Santos Ferreira, Vítor Fernandes, Fernando Faria de Oliveira, José Araújo e Silva, Francisco Bandeira, Norberto Rosa, Jorge Tomé e ainda José de Matos. “A decisão de quem esteve presente não foi uma decisão nossa. Foi do presidente do conselho de administração. Tinha autonomia e poder para poder responder a dúvidas sobre aquele seu mandato”, justificou Florbela Lima, a especialista da EY, na audição desta terça-feira, 26 de março, a primeira que ocorreu na segunda comissão de inquérito à gestão da CGD. Segundo explicou Florbela Lima, “não foi igual para todos porque os presidentes dos conselhos de administração assim o entenderam. Alguns vieram sozinhos e outros trouxeram vários membros”. Atualmente detido devido ao processo Face Oculta (tráfico de influências), Armando Vara foi administrador executivo durante 2005 e 2007, o período da presidência de Santos Ferreira. Ou seja, foi o próprio Santos Ferreira que considerou que não era necessária a auscultação a Vara sobre a razão para se verificar incumprimento na concessão de crédito. O envolvimento do antigo ministro socialista na auditoria coloca-se, também, por conta do facto de já ter sido acusado pelo Ministério Público pelo envolvimento num negócio da CGD: Vale do Lobo. O incumprimento dos regulamentos internos na hora de dar créditos e a ausência de regras na atribuição de bónus aos administradores são algumas das conclusões do documento. A audição de Florbela Lima é a primeira a realizar-se na segunda comissão de inquérito à gestão da CGD. Esta quarta-feira, segue-se a de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, e de Vítor Constâncio, seu antecessor, na quinta-feira. RelacionadosEconomiaEmpresa que escrutinou CGD recusa participar na atribuição de culpasDiogo Cavaleiro26-03-2019EconomiaHá documentação da Caixa a que auditoria pode não ter chegadoDiogo Cavaleiro26-03-2019DiárioCarlos Costa, cercado por inimigos na políticaMariana Lima Cunha26-03-2019ÚltimasEconomiaPersonalização, automação, conectividade e eletrificação. As questões-chave das cidades inteligentesBerndt Heinrichs, vice presidente da BoschHá 8 minutosOpiniãoDefender lá os interesses de cáPaula SantosHá 17 minutosEuropeias 2019Dois golpes à esquerda contra o Costa “duas caras”Miguel Santos CarrapatosoPaulo PaixãoJoão Carlos SantosJoão MelanciaHá 54 minutosEconomiaLíder do BCP deixa dois avisos ao Parlamento antes da entrega da lista dos grandes devedoresDiogo CavaleiroHá uma horaDiárioComo vão ser os hotéis no futuro, segundo Dionísio PestanaConceição AntunesTiago MirandaHá uma horaDiárioComo a SIC mostrou o que o Governo não queria: o caos dos passaportes e cartões de cidadãoSara Tainha (SIC)Há uma horaEuropeias 2019CDS ataca direita do PSD. O “voto fútil” e o “insulto” inútilMariana Lima CunhaJoão Carlos SantosJoão MelanciaHá uma horaDiárioÚnica entidade que faz previsões a longo prazo garante que o verão não terá temperaturas anormaisAmadeu AraújoHá uma horaSociedadeCosta diz que só soube do memorando de Tancos no dia da demissão de AzeredoHugo FrancoJoão Pedro BarrosHá uma horaOpiniãoHuawei: guerra comercial ou defesa da liberdade?Henrique MonteiroHá uma hora
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