CarreirasEmpresas “Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na educação”, diz Paulo Azevedo Joana Nabais Ferreira 13 Maio, 2019 O centro de qualificação da Sonae MC quer contrariar os vários números que dão conta da lacuna de muitos portugueses no que toca ao nível de escolaridade. A empresa está a investir na formação dos seus colaborares, provando que a aprendizagem ao longo da vida é “fundamental”. “Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na infância”, começa por dizer Paulo Azevedo, presidente do conselho de administração da Sonae.“Cada vez mais tenho noção do que não sei. A educação ao longo da vida é, por isso mesmo, absolutamente fundamental para conseguirmos atingir os objetivos pessoais e os objetivos das empresas”, continua, durante a sua intervenção na cerimónia de entrega de diplomas aos colaboradores da Sonae que participaram no centro de qualificação da Sonae MC.Paulo Azevedo diz que a educação ao longo da vida é absolutamente fundamental.Hugo Amaral/ECO “Quando Portugal decidiu iniciar este programa [Programa Qualifica], a Sonae não podia ter outra reação a não ser o empenho total. O objetivo nacional é aumentar a empregabilidade, para nós é ter equipas mais capacitadas e que consigam ir mais longe”, explica Paulo Azevedo. Programa Qualifica atinge 315 mil inscrições em dois anos Ler Mais Marcelo Rebelo de Sousa, que também marcou presença na cerimónia, felicitou a iniciativa da retalhista e os 277 trabalhadores que receberam, esta segunda-feira, o certificado. “Tenho um enorme orgulho de ser Presidente de portugueses e portuguesas assim (…) que não se resignaram, que perceberam a importância de aprender e ensinar toda a vida, desde que se nasce até que se parte. Parar nesse processo interrupto é perder futuro”, afirma o Presidente da República.Marcelo Rebelo de Sousa também marcou presença na cerimónia de entrega dos certificadosHugo Amaral/ECO Mas a Sonae quer continuar este caminho. “Há 33 mil pessoas na Sonae MC e um terço ainda se encontra abaixo do décimo segundo ano”, diz Luís Moutinho, CEO da Sonae MC. “Temos, ainda, muito que trabalhar, mas estamos comprometidos”, diz Isabel Barros, administradora da Sonae MC. “Apostamos no desenvolvimento pessoal e profissional e o Qualifica está a trabalhar nesse mesmo desenvolvimento”, continua.Para já, a meta assumida pela empresa é, até 2020, aumentar em 5% o nível de qualificação dos seus colaboradores. Até agora, o Centro Nacional Sonae MC conta com 1.400 inscritos e já certificou 277 pessoas.“Existe um défice muito elevado nas qualificações da população ativa”O Programa Qualifica é uma iniciativa criada pelo Estado que tem como objetivo melhorar os níveis de educação e formação da população portuguesa e proporcionar melhores condições para a empregabilidade dos cidadãos. Miguel Cabrita, secretário de Estado do Emprego, afirma que o programa vai continuar a decorrer e que, inclusive, “vai haver mais centros Qualifica”.“Quando lançámos o Programa Qualifica partimos de um estado muito grave de qualificação de adultos”, recorda João Costa, secretário de Estado da Educação. “Até há pouco tempo, metade dos alunos que estavam na escola desistiam antes de terminar a escolaridade obrigatória. Hoje temos um número mais baixo de abandono escolar, mas ainda não é ideal”, refere o secretário de Estado, acrescentado que a percentagem de abandono escolar ainda ronda os 11%. Portugueses mais qualificados, mas maioria só tem o 9º ano Ler Mais Esses níveis de abandono escolar — mais acentuados há cerca de 20 anos — fazem perceber, agora, o “défice muito elevado nas qualificações da população ativa em Portugal”. João Costa salienta, ainda, que, apesar deste cenário, o país “tem correlações positivas muito fortes entre qualificação e emprego, qualificação e reemprego e qualificação e remuneração média”.Miguel Cabrita relembra que, muitas vezes, a qualificação “muda a vida das pessoas em termos de salário, qualidade de vida e, também, autoestima”. “Para quem está desempregado é a luz ao fundo do túnel. Para quem está a trabalhar é a valorização e aprendizagem continua”.Da direita para a esquerda: Isabel Barros, Miguel Cabrita, Filomena Cautela, João Costa e José FortunatoHugo Amaral/ECO Relacionados Costa considera modelo de prémios da TAP “incompatível” com empresa participada pelo Estado O primeiro-ministro, António Costa, defendeu que o Estado considera o modelo de distribuição de prémios… EDP sobe mais de 2% e segura Lisboa A bolsa nacional encerrou em alta, impulsionada pelos títulos da EDP que dispararam mais de… Fibroglobal corta preços em 30% a 66% por proposta da Anacom. Empresa deve servir outros além da Meo A Fibroglobal já avançou com reduções significativas aos preços de acesso às suas ofertas grossistas…
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CarreirasEmpresas “Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na educação”, diz Paulo Azevedo Joana Nabais Ferreira 13 Maio, 2019 O centro de qualificação da Sonae MC quer contrariar os vários números que dão conta da lacuna de muitos portugueses no que toca ao nível de escolaridade. A empresa está a investir na formação dos seus colaborares, provando que a aprendizagem ao longo da vida é “fundamental”. “Há muito tempo que a educação deixou de se fazer apenas na infância”, começa por dizer Paulo Azevedo, presidente do conselho de administração da Sonae.“Cada vez mais tenho noção do que não sei. A educação ao longo da vida é, por isso mesmo, absolutamente fundamental para conseguirmos atingir os objetivos pessoais e os objetivos das empresas”, continua, durante a sua intervenção na cerimónia de entrega de diplomas aos colaboradores da Sonae que participaram no centro de qualificação da Sonae MC.Paulo Azevedo diz que a educação ao longo da vida é absolutamente fundamental.Hugo Amaral/ECO “Quando Portugal decidiu iniciar este programa [Programa Qualifica], a Sonae não podia ter outra reação a não ser o empenho total. O objetivo nacional é aumentar a empregabilidade, para nós é ter equipas mais capacitadas e que consigam ir mais longe”, explica Paulo Azevedo. Programa Qualifica atinge 315 mil inscrições em dois anos Ler Mais Marcelo Rebelo de Sousa, que também marcou presença na cerimónia, felicitou a iniciativa da retalhista e os 277 trabalhadores que receberam, esta segunda-feira, o certificado. “Tenho um enorme orgulho de ser Presidente de portugueses e portuguesas assim (…) que não se resignaram, que perceberam a importância de aprender e ensinar toda a vida, desde que se nasce até que se parte. Parar nesse processo interrupto é perder futuro”, afirma o Presidente da República.Marcelo Rebelo de Sousa também marcou presença na cerimónia de entrega dos certificadosHugo Amaral/ECO Mas a Sonae quer continuar este caminho. “Há 33 mil pessoas na Sonae MC e um terço ainda se encontra abaixo do décimo segundo ano”, diz Luís Moutinho, CEO da Sonae MC. “Temos, ainda, muito que trabalhar, mas estamos comprometidos”, diz Isabel Barros, administradora da Sonae MC. “Apostamos no desenvolvimento pessoal e profissional e o Qualifica está a trabalhar nesse mesmo desenvolvimento”, continua.Para já, a meta assumida pela empresa é, até 2020, aumentar em 5% o nível de qualificação dos seus colaboradores. Até agora, o Centro Nacional Sonae MC conta com 1.400 inscritos e já certificou 277 pessoas.“Existe um défice muito elevado nas qualificações da população ativa”O Programa Qualifica é uma iniciativa criada pelo Estado que tem como objetivo melhorar os níveis de educação e formação da população portuguesa e proporcionar melhores condições para a empregabilidade dos cidadãos. Miguel Cabrita, secretário de Estado do Emprego, afirma que o programa vai continuar a decorrer e que, inclusive, “vai haver mais centros Qualifica”.“Quando lançámos o Programa Qualifica partimos de um estado muito grave de qualificação de adultos”, recorda João Costa, secretário de Estado da Educação. “Até há pouco tempo, metade dos alunos que estavam na escola desistiam antes de terminar a escolaridade obrigatória. Hoje temos um número mais baixo de abandono escolar, mas ainda não é ideal”, refere o secretário de Estado, acrescentado que a percentagem de abandono escolar ainda ronda os 11%. Portugueses mais qualificados, mas maioria só tem o 9º ano Ler Mais Esses níveis de abandono escolar — mais acentuados há cerca de 20 anos — fazem perceber, agora, o “défice muito elevado nas qualificações da população ativa em Portugal”. João Costa salienta, ainda, que, apesar deste cenário, o país “tem correlações positivas muito fortes entre qualificação e emprego, qualificação e reemprego e qualificação e remuneração média”.Miguel Cabrita relembra que, muitas vezes, a qualificação “muda a vida das pessoas em termos de salário, qualidade de vida e, também, autoestima”. “Para quem está desempregado é a luz ao fundo do túnel. Para quem está a trabalhar é a valorização e aprendizagem continua”.Da direita para a esquerda: Isabel Barros, Miguel Cabrita, Filomena Cautela, João Costa e José FortunatoHugo Amaral/ECO Relacionados Costa considera modelo de prémios da TAP “incompatível” com empresa participada pelo Estado O primeiro-ministro, António Costa, defendeu que o Estado considera o modelo de distribuição de prémios… EDP sobe mais de 2% e segura Lisboa A bolsa nacional encerrou em alta, impulsionada pelos títulos da EDP que dispararam mais de… Fibroglobal corta preços em 30% a 66% por proposta da Anacom. Empresa deve servir outros além da Meo A Fibroglobal já avançou com reduções significativas aos preços de acesso às suas ofertas grossistas…