Governo quer que Portugal seja um centro financeiro europeu no pós-Brexit

23-09-2018
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O Governo quer que Portugal seja uma alternativa para as empresas financeiras que se vêem obrigadas a sair do Reino Unido após o Brexit. Na apresentação da iniciativa Portugal – Destino para Instituições Financeiras de Gestão de Ativos, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, afirmou que o Brexit é uma má notícia, mas uma oportunidade para o país.

“Portugal é um bom país para as empresas financeiras inovarem”, afirmou. “A oportunidade de as empresas se estabeleceram em Portugal decorre da saída do Reino Unido da União Europeia. Quero deixar clara a posição do Governo: o Brexit é uma má notícia, mas não significa que não olhemos para a realidade dos factos e pensemos se podemos aproveitar as mudanças que o Brexit vai trazer para o sistema financeiro”, disse.

Mendonça Mendes explicou que, até aqui, o centro financeiro da UE era Londres, o que terá de mudar com o Brexit. “Não podemos ficar dependentes, na UE, de outros centros financeiros. As empresas financeiras querem saber o que temos para oferecer”, referiu.

Nesse sentido, foi criado um grupo de trabalho para simplificar a entrada de gestores de ativos internacionais no país, no âmbito da iniciativa do governo Portugal IN, que visa criar condições mais vantajosas para captar investimento. Esta segunda-feira, foram assim lançadas as novas medidas de simplificação, que resultaram do trabalho do Banco de Portugal, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

“O governo tem defendido a integração dos mercados de capitais”, sublinhou o secretário de Estado, apontando para o capital humano do país, a eficiência da administração fiscal, a segurança, o crescimento económico acima da média europeia no ano passado e a retoma do investimento empresarial após a crise. Segundo Mendonça Mendes, o quadro regulatório em processo de simplificação desde 2015 e a criação das novas sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia (SIMFE) no ano passado são também fatores fundamentais.

“Estas medidas ajudaram Portugal a ser mais atrativo para empresas financeiras. Acreditamos que mais está para vir e estamos a trabalhar em conjunto com o ministério das Finanças para tornar o país mais atrativo para a indústria financeira. Sabemos que muito há para fazer, por isso esta iniciativa – dinamizada por três parceiros e articulada através da Portugal IN – é da maior importância”, acrescentou.

O Governo quer que Portugal seja uma alternativa para as empresas financeiras que se vêem obrigadas a sair do Reino Unido após o Brexit. Na apresentação da iniciativa Portugal – Destino para Instituições Financeiras de Gestão de Ativos, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, afirmou que o Brexit é uma má notícia, mas uma oportunidade para o país.

“Portugal é um bom país para as empresas financeiras inovarem”, afirmou. “A oportunidade de as empresas se estabeleceram em Portugal decorre da saída do Reino Unido da União Europeia. Quero deixar clara a posição do Governo: o Brexit é uma má notícia, mas não significa que não olhemos para a realidade dos factos e pensemos se podemos aproveitar as mudanças que o Brexit vai trazer para o sistema financeiro”, disse.

Mendonça Mendes explicou que, até aqui, o centro financeiro da UE era Londres, o que terá de mudar com o Brexit. “Não podemos ficar dependentes, na UE, de outros centros financeiros. As empresas financeiras querem saber o que temos para oferecer”, referiu.

Nesse sentido, foi criado um grupo de trabalho para simplificar a entrada de gestores de ativos internacionais no país, no âmbito da iniciativa do governo Portugal IN, que visa criar condições mais vantajosas para captar investimento. Esta segunda-feira, foram assim lançadas as novas medidas de simplificação, que resultaram do trabalho do Banco de Portugal, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

“O governo tem defendido a integração dos mercados de capitais”, sublinhou o secretário de Estado, apontando para o capital humano do país, a eficiência da administração fiscal, a segurança, o crescimento económico acima da média europeia no ano passado e a retoma do investimento empresarial após a crise. Segundo Mendonça Mendes, o quadro regulatório em processo de simplificação desde 2015 e a criação das novas sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia (SIMFE) no ano passado são também fatores fundamentais.

“Estas medidas ajudaram Portugal a ser mais atrativo para empresas financeiras. Acreditamos que mais está para vir e estamos a trabalhar em conjunto com o ministério das Finanças para tornar o país mais atrativo para a indústria financeira. Sabemos que muito há para fazer, por isso esta iniciativa – dinamizada por três parceiros e articulada através da Portugal IN – é da maior importância”, acrescentou.

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