O presidente do PSD, Rui Rio, anunciou esta terça-feira que pretende diminuir os impostos se for o primeiro-ministro após as próximas eleições legislativas. Na apresentação do cenário macroeconómico subjacente ao programa eleitoral do partido, os sociais-democratas anteciparam querer diminuir a carga fiscal para 33,3% até 2023, o que seria equivalente a um corte de impostos de 3,7 mil milhões de euros ao longo da próxima legislatura.
Com eleições legislativas marcadas para outubro, e numa altura em que o PS e o CDS já avançaram com a divulgação de algumas medidas do programa eleitoral, o líder dos sociais-democratas apresentou o cenário macroeconómico, calculado a partir dos dados do Conselho de Finanças Públicas com o impacto das medidas que o PSD pretende implementar caso seja chamado a formar Governo.
“Aquilo que nos comprometemos nos próximos quatro anos é a diminuir 1,5% da carga fiscal”, disse o líder do PSD, em conferência de imprensa. “Está aqui uma diferença enorme para aquilo que é o PS. Estamos com a carga fiscal mais elevada de sempre. Nunca os portugueses pagaram tantos impostos”, frisou.
O PSD antecipa que a carga fiscal se fixe em 34,9% este ano, caia 0,1 ponto percentual no próximo ano e diminua para 34,4% em 2021. Para 2022 prevê que esta se fixe em 33,7% e diminua para 33,3% em 2023. No entanto, os detalhes sobre os cortes fiscais apenas serão apresentados ao longo das próximas semanas.
Em conferência de imprensa, Rui Rio não negou uma diminuição do IRC, mas acrescentou que “não só”, atirando para a próxima sexta-feira maiores esclarecimentos.
“As medidas, setor a setor, irão ser alvo de conferência de imprensa específicas”, anunciou.
(Atualizado às 17h53)
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O presidente do PSD, Rui Rio, anunciou esta terça-feira que pretende diminuir os impostos se for o primeiro-ministro após as próximas eleições legislativas. Na apresentação do cenário macroeconómico subjacente ao programa eleitoral do partido, os sociais-democratas anteciparam querer diminuir a carga fiscal para 33,3% até 2023, o que seria equivalente a um corte de impostos de 3,7 mil milhões de euros ao longo da próxima legislatura.
Com eleições legislativas marcadas para outubro, e numa altura em que o PS e o CDS já avançaram com a divulgação de algumas medidas do programa eleitoral, o líder dos sociais-democratas apresentou o cenário macroeconómico, calculado a partir dos dados do Conselho de Finanças Públicas com o impacto das medidas que o PSD pretende implementar caso seja chamado a formar Governo.
“Aquilo que nos comprometemos nos próximos quatro anos é a diminuir 1,5% da carga fiscal”, disse o líder do PSD, em conferência de imprensa. “Está aqui uma diferença enorme para aquilo que é o PS. Estamos com a carga fiscal mais elevada de sempre. Nunca os portugueses pagaram tantos impostos”, frisou.
O PSD antecipa que a carga fiscal se fixe em 34,9% este ano, caia 0,1 ponto percentual no próximo ano e diminua para 34,4% em 2021. Para 2022 prevê que esta se fixe em 33,7% e diminua para 33,3% em 2023. No entanto, os detalhes sobre os cortes fiscais apenas serão apresentados ao longo das próximas semanas.
Em conferência de imprensa, Rui Rio não negou uma diminuição do IRC, mas acrescentou que “não só”, atirando para a próxima sexta-feira maiores esclarecimentos.
“As medidas, setor a setor, irão ser alvo de conferência de imprensa específicas”, anunciou.
(Atualizado às 17h53)