O histórico militante do Partido Socialista Vera Jardim contesta as críticas mais duras dos seus camaradas a Francisco Assis. O eurodeputado do PS defendeu as vantagens da realização de eleições antecipadas como forma de resolver um " elemento paralisante" que detecta na maioria construída à esquerda para apoiar o Governo.
"No Partido Socialista todos têm - como devem ter na generalidade dos partidos - o direito a expor onde quiserem, na forma que quiserem, no momento em que quiserem, a sua perspectiva do país, da governação, do futuro, dos compromissos do país com a Europa. Sem que isso seja tido como traição ou aproximação a outras forças políticas, etc. Acho que isso não adianta nada", afirma José Vera Jardim, na Renascença.
O antigo ministro da Justiça refere-se a "alguns camaradas do partido" que vieram criticar "sobretudo nas redes sociais" a posição divergente de Francisco Assis. O comentador do programa "Falar Claro" sublinha que não tem o secretário de estado Pedro Nuno Santos como seu alvo, apesar deste ter criticado Assis pela sua opinião.
"Pedro Nuno Santos tem todo o direito de responder a Francisco Assis", assinala Vera Jardim, embora tenha classificado uma primeira reacção do governante como "infeliz", ao defender que o PS não mais precisaria da direita. "Isso acho bastante infeliz. Depois veio explicar o que queria dizer, que o PS teria alternativas para além de acordos com a direita que têm sido feitos ao longo destes mais de 40 anos de democracia. Isso é do debate político", complementa Vera Jardim.
Já o social-democrata Nuno Morais Sarmento valoriza a opinião do governante, observando que Pedro Nuno Santos é o "pivot do Governo" na ligação com os outros partidos da esquerda.
"Aquilo que ele diz [está] entre a pesporrência e a guerrilha, precisamente aquilo que não gosto de ver fazer em política. Foi tudo o que ele fez, quer no pronunciamento sobre a direita quer na forma como se refere a Francisco Assis, por quem devia ter respeito [vindo de] quem tem ainda muito palmo que caminhar para ter o estatuto e a história que Francisco Assis já tem", critica o antigo ministro do PSD.
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O histórico militante do Partido Socialista Vera Jardim contesta as críticas mais duras dos seus camaradas a Francisco Assis. O eurodeputado do PS defendeu as vantagens da realização de eleições antecipadas como forma de resolver um " elemento paralisante" que detecta na maioria construída à esquerda para apoiar o Governo.
"No Partido Socialista todos têm - como devem ter na generalidade dos partidos - o direito a expor onde quiserem, na forma que quiserem, no momento em que quiserem, a sua perspectiva do país, da governação, do futuro, dos compromissos do país com a Europa. Sem que isso seja tido como traição ou aproximação a outras forças políticas, etc. Acho que isso não adianta nada", afirma José Vera Jardim, na Renascença.
O antigo ministro da Justiça refere-se a "alguns camaradas do partido" que vieram criticar "sobretudo nas redes sociais" a posição divergente de Francisco Assis. O comentador do programa "Falar Claro" sublinha que não tem o secretário de estado Pedro Nuno Santos como seu alvo, apesar deste ter criticado Assis pela sua opinião.
"Pedro Nuno Santos tem todo o direito de responder a Francisco Assis", assinala Vera Jardim, embora tenha classificado uma primeira reacção do governante como "infeliz", ao defender que o PS não mais precisaria da direita. "Isso acho bastante infeliz. Depois veio explicar o que queria dizer, que o PS teria alternativas para além de acordos com a direita que têm sido feitos ao longo destes mais de 40 anos de democracia. Isso é do debate político", complementa Vera Jardim.
Já o social-democrata Nuno Morais Sarmento valoriza a opinião do governante, observando que Pedro Nuno Santos é o "pivot do Governo" na ligação com os outros partidos da esquerda.
"Aquilo que ele diz [está] entre a pesporrência e a guerrilha, precisamente aquilo que não gosto de ver fazer em política. Foi tudo o que ele fez, quer no pronunciamento sobre a direita quer na forma como se refere a Francisco Assis, por quem devia ter respeito [vindo de] quem tem ainda muito palmo que caminhar para ter o estatuto e a história que Francisco Assis já tem", critica o antigo ministro do PSD.