Regresso às aulas marcado pelo calendário sindical

17-09-2018
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O ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa participam esta segunda-feira, 17 de setembro, no arranque do ano letivo 2018/2019. Em Celorico de Basto inauguram a Escola Básica e Secundária, alvo de obras de requalificação de 1,5 milhões de euros, resultante de um acordo entre o Ministério da Educação e o município de Celorico de Basto, no âmbito programa PT2020. Vai beneficiar cerca de 800 alunos.

No total dos vários ciclos de ensino regressam às salas de aula este ano letivo cerca de 1,5 milhões de alunos, do pré-escolar ao ensino secundário, nas escolas públicas e privadas. Nas mochilas da maioria vão manuais gratuitos, alargados este ano ao 9.º ano, embora nem todos os tenham devido ao atraso causado pelo novo sistema de atribuição de “vouchers”. Na escola esperam-nos salas com mais desafogo. Mas é mais do que isso.

A redução do número de alunos por turma, que começou a ser implementada em 2017/2018, estende-se este ano letivo aos 2.º e 3.º ciclos, com máximos entre os 24 e os 28 estudantes. A medida, há muito reivindicada por muitos pais e professores, “visa melhorar as condições de trabalho dos professores e contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos, promovendo condições para mais diferenciação pedagógica”. A flexibilização curricular possível de aplicar em todas as escolas e um novo diploma de educação inclusiva são outras novidades introduzidas este ano letivo.

No ensino básico público estão matriculados mais de 730 mil alunos e no ensino secundário público mais de 170 mil. Vão funcionar cerca de 5500 escolas públicas, maioritariamente agregadas em 811 agrupamentos escolares. Numa delas, nos arredores da capital, Alexandra Leitão, secretária de Estado Adjunta e da Educação, participa no arranque do ano letivo inaugurando as obras de requalificação da EB1 n.º 1 de Vialonga, visitando a seguir a Escola Básica n.º2 de São João da Talha.

A ensombrar esta normalidade está o conflito que continua a opor professores e Ministério da Educação. O governo já anunciou que avança unilateralmente, sem acordo dos sindicatos, com a devolução de apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos de tempo de serviço congelados, a partir de 01 de janeiro de 2019, algo que os sindicatos já garantiram que não vão aceitar.

Para esta primeira semana de aulas estão agendados cerca de 1500 plenários em todo o país, no dia seguinte, aos quais se seguirá uma greve entre 1 e 4 de outubro e uma manifestação nacional no dia seguinte, 5 de outubro – Dia Mundial do Professor, antes de darem início a concentrações frente à Assembleia da República nos principais momentos de discussão e votação do Orçamento do Estado.

Os estabelecimentos particulares de ensino especial iniciaram as aulas entre 3 e 7 de setembro.

O ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa participam esta segunda-feira, 17 de setembro, no arranque do ano letivo 2018/2019. Em Celorico de Basto inauguram a Escola Básica e Secundária, alvo de obras de requalificação de 1,5 milhões de euros, resultante de um acordo entre o Ministério da Educação e o município de Celorico de Basto, no âmbito programa PT2020. Vai beneficiar cerca de 800 alunos.

No total dos vários ciclos de ensino regressam às salas de aula este ano letivo cerca de 1,5 milhões de alunos, do pré-escolar ao ensino secundário, nas escolas públicas e privadas. Nas mochilas da maioria vão manuais gratuitos, alargados este ano ao 9.º ano, embora nem todos os tenham devido ao atraso causado pelo novo sistema de atribuição de “vouchers”. Na escola esperam-nos salas com mais desafogo. Mas é mais do que isso.

A redução do número de alunos por turma, que começou a ser implementada em 2017/2018, estende-se este ano letivo aos 2.º e 3.º ciclos, com máximos entre os 24 e os 28 estudantes. A medida, há muito reivindicada por muitos pais e professores, “visa melhorar as condições de trabalho dos professores e contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos, promovendo condições para mais diferenciação pedagógica”. A flexibilização curricular possível de aplicar em todas as escolas e um novo diploma de educação inclusiva são outras novidades introduzidas este ano letivo.

No ensino básico público estão matriculados mais de 730 mil alunos e no ensino secundário público mais de 170 mil. Vão funcionar cerca de 5500 escolas públicas, maioritariamente agregadas em 811 agrupamentos escolares. Numa delas, nos arredores da capital, Alexandra Leitão, secretária de Estado Adjunta e da Educação, participa no arranque do ano letivo inaugurando as obras de requalificação da EB1 n.º 1 de Vialonga, visitando a seguir a Escola Básica n.º2 de São João da Talha.

A ensombrar esta normalidade está o conflito que continua a opor professores e Ministério da Educação. O governo já anunciou que avança unilateralmente, sem acordo dos sindicatos, com a devolução de apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos de tempo de serviço congelados, a partir de 01 de janeiro de 2019, algo que os sindicatos já garantiram que não vão aceitar.

Para esta primeira semana de aulas estão agendados cerca de 1500 plenários em todo o país, no dia seguinte, aos quais se seguirá uma greve entre 1 e 4 de outubro e uma manifestação nacional no dia seguinte, 5 de outubro – Dia Mundial do Professor, antes de darem início a concentrações frente à Assembleia da República nos principais momentos de discussão e votação do Orçamento do Estado.

Os estabelecimentos particulares de ensino especial iniciaram as aulas entre 3 e 7 de setembro.

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