Enfermeiros promovem vigília nacional no sábado

25-02-2019
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O Movimento Nacional de Enfermeiros promove no sábado uma vigília nacional pela valorização da enfermagem, com iniciativas previstas para diversas cidades, e como solidariedade para com o dirigente sindical que iniciou na quarta-feira uma greve de fome.

Numa mensagem difundida através da rede social Facebook, este movimento, que já anunciou para o dia 8 de março uma “marcha branca”, diz que a vigília nacional pretende chamar a atenção para a suborçamentação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, defende, afeta a segurança dos doentes.

“Pretendemos demonstrar ainda o nosso apoio e solidariedade para com o enfermeiro Carlos Ramalho que iniciou uma greve de fome com o objetivo de reatar as negociações com o Governo.

A vigília, que conta com o apoio do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor), está agendada para as 19h30 de sábado, com concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Viseu, Faro e Funchal.

Na mensagem, o Movimento Nacional de Enfermeiros elenca alguns assuntos que têm indignado estes profissionais de saúde, entre os quais o descongelamento das carreiras, as excessivas horas extraordinárias que cumprem e a idade de reforma.

“Estamos, portanto, em luta por um SNS com futuro, que sirva melhor os seus utentes e por uma carreira digna de Enfermagem que honre o pilar que somos, o pilar do SNS, como António Costa em tempos disse”, escreve o movimento.

O Movimento Nacional de Enfermeiros já tinha anunciado uma “marcha branca” para o dia 08 de março, em Lisboa, e para permitir a maior participação possível a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) vai decretar greve nacional para esse dia, tendo já emitido o pré-aviso para uma paralisação entre as 00:00 e as 24:00.

Num anúncio no passado fim de semana na página oficial da ASPE da rede social Facebook, a associação explica que a “marcha branca” de homenagem à enfermagem não está a ser organizada pelos sindicatos, mas que decidiu avançar para a marcação de um dia de greve geral “para facilitar a participação de todos os enfermeiros” no desfile.

Coincidindo com o Dia da Mulher, a “marcha branca” pretende homenagear ainda “uma das figuras centrais da enfermagem”, Florence Nightingale, enfermeira que no século XIX mudou o paradigma da profissão, tendo sido considerada pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia.

Entre os motivos que fundamentam a marcação da greve para dia 08 de março, a ASPE refere a “dignificação da profissão” e o descongelamento das progressões na carreira, um dos pontos que mantém em oposição sindicatos e Governo e que motivou já duas greves em blocos operatórios.

A última greve cirúrgica foi agendada para decorrer até ao dia28 de fevereiro, mas na sequência de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a paralisação de novembro e dezembro, considerando-a ilícita e que acabou por permitir ao Governo ordenar a marcação de faltas injustificadas, a ASPE pediu a suspensão imediata da greve.

O Sindepor decidiu manter a paralisação e o presidente do sindicato iniciou na quarta-feira uma greve de fome.

Entretanto, na sequência da requisição civil decretada no dia 7 de fevereiro pelo Governo em quatro dos centros hospitalares abrangidos pela greve dos enfermeiros, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos, o Sindepor avançou com uma intimação no Supremo Tribunal Administrativo, que aguarda decisão.

Abusos na Igreja Se tiver uma história que queira partilhar ou informações que considere importantes sobre abusos sexuais na Igreja em Portugal, pode contactar o Observador de várias formas — com a certeza de que garantiremos o seu anonimato, se assim o pretender: Pode preencher este formulário; Pode enviar-nos um email para abusos@observador.pt ou, pessoalmente, para Sónia Simões (ssimoes@observador.pt) ou para João Francisco Gomes (jfgomes@observador.pt); Pode contactar-nos através do WhatsApp para o número 913 513 883; Ou pode ligar-nos pelo mesmo número: 913 513 883.

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O Movimento Nacional de Enfermeiros promove no sábado uma vigília nacional pela valorização da enfermagem, com iniciativas previstas para diversas cidades, e como solidariedade para com o dirigente sindical que iniciou na quarta-feira uma greve de fome.

Numa mensagem difundida através da rede social Facebook, este movimento, que já anunciou para o dia 8 de março uma “marcha branca”, diz que a vigília nacional pretende chamar a atenção para a suborçamentação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, defende, afeta a segurança dos doentes.

“Pretendemos demonstrar ainda o nosso apoio e solidariedade para com o enfermeiro Carlos Ramalho que iniciou uma greve de fome com o objetivo de reatar as negociações com o Governo.

A vigília, que conta com o apoio do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor), está agendada para as 19h30 de sábado, com concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Viseu, Faro e Funchal.

Na mensagem, o Movimento Nacional de Enfermeiros elenca alguns assuntos que têm indignado estes profissionais de saúde, entre os quais o descongelamento das carreiras, as excessivas horas extraordinárias que cumprem e a idade de reforma.

“Estamos, portanto, em luta por um SNS com futuro, que sirva melhor os seus utentes e por uma carreira digna de Enfermagem que honre o pilar que somos, o pilar do SNS, como António Costa em tempos disse”, escreve o movimento.

O Movimento Nacional de Enfermeiros já tinha anunciado uma “marcha branca” para o dia 08 de março, em Lisboa, e para permitir a maior participação possível a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) vai decretar greve nacional para esse dia, tendo já emitido o pré-aviso para uma paralisação entre as 00:00 e as 24:00.

Num anúncio no passado fim de semana na página oficial da ASPE da rede social Facebook, a associação explica que a “marcha branca” de homenagem à enfermagem não está a ser organizada pelos sindicatos, mas que decidiu avançar para a marcação de um dia de greve geral “para facilitar a participação de todos os enfermeiros” no desfile.

Coincidindo com o Dia da Mulher, a “marcha branca” pretende homenagear ainda “uma das figuras centrais da enfermagem”, Florence Nightingale, enfermeira que no século XIX mudou o paradigma da profissão, tendo sido considerada pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia.

Entre os motivos que fundamentam a marcação da greve para dia 08 de março, a ASPE refere a “dignificação da profissão” e o descongelamento das progressões na carreira, um dos pontos que mantém em oposição sindicatos e Governo e que motivou já duas greves em blocos operatórios.

A última greve cirúrgica foi agendada para decorrer até ao dia28 de fevereiro, mas na sequência de um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a paralisação de novembro e dezembro, considerando-a ilícita e que acabou por permitir ao Governo ordenar a marcação de faltas injustificadas, a ASPE pediu a suspensão imediata da greve.

O Sindepor decidiu manter a paralisação e o presidente do sindicato iniciou na quarta-feira uma greve de fome.

Entretanto, na sequência da requisição civil decretada no dia 7 de fevereiro pelo Governo em quatro dos centros hospitalares abrangidos pela greve dos enfermeiros, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos, o Sindepor avançou com uma intimação no Supremo Tribunal Administrativo, que aguarda decisão.

Abusos na Igreja Se tiver uma história que queira partilhar ou informações que considere importantes sobre abusos sexuais na Igreja em Portugal, pode contactar o Observador de várias formas — com a certeza de que garantiremos o seu anonimato, se assim o pretender: Pode preencher este formulário; Pode enviar-nos um email para abusos@observador.pt ou, pessoalmente, para Sónia Simões (ssimoes@observador.pt) ou para João Francisco Gomes (jfgomes@observador.pt); Pode contactar-nos através do WhatsApp para o número 913 513 883; Ou pode ligar-nos pelo mesmo número: 913 513 883.

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