Deputado do PS reage a notícia do Observador: “Parentes de figuras públicas só podem ser pedintes”

13-06-2017
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O deputado socialista Ascenso Simões reagiu esta terça-feira à notícia do Observador que dava conta da contratação da sobrinha de Carlos César, presidente do PS, como técnica especializada de Estudos e Planeamento da Gebalis — empresa municipal que gere os bairros sociais de Lisboa –, com um salário superior a mais de 70% dos funcionários da Gebalis. “Os parentes de figuras públicas só podem ser pedintes“, disse o deputado socialista num dos tweets que publicou sobre o assunto.

Desde que a notícia foi publicada, esta segunda-feira, Ascenso Simões desdobrou-se em várias frentes, argumentado através da sua conta Twitter em defesa de Carlos César, presidente socialista, em relação a quem manifestou a sua “solidariedade”.

O país está tão mal que nenhum jornalista pode ter um filho jornalista, ou @ companheir@ jornalista. Merda p'ra isto. Solidário com C.Cesar. — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) June 12, 2017

Horas depois de a notícia ter sido publicada, Ascenso Simões, sempre ativo nas redes sociais, fez a primeira de várias publicações sobre o assunto. “O país está tão mal que nenhum jornalista pode ter um filho jornalista”, lamentava-se, com alguma ironia à mistura, o deputado socialista. Ascenso Simões que, em 2015 se demitiu da direção de campanha de António Costa, na sequência de uma polémica com os cartazes apresentados pelos socialistas em que se viam rostos com citações de histórias de vida que, na verdade, não correspondiam aos visados; e que, mais recentemente, Simões ofereceu “um par de bofetadas” ao colunista do Observador que comparou António Costa a Donald Trump.

João Marques Almeida tem no @observadorpt um vergonhoso texto em q compara Costa a Trump. Para este comportamento só 1 par de bofetadas. — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) May 1, 2017

Sobre a notícia que envolve a sobrinha de Carlos César, diz agora que aos “parentes de figuras públicas só podem ser pedintes”, acrescentando outro desabafo: “Estranha vida que mentes fracas querem viver”. Na troca de argumentos com o deputado socialista, outros utilizadores daquele rede social procuravam distinguir entre a realidade numa “empresa privada” e os critérios que devem orientar a escolha de determinada pessoa para ocupar um “cargo público”.

Ou seja, os parentes de figuras públicas só podem ser pedintes. Estranha vida que mentes fracas querem viver… — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) June 13, 2017

Ascenso Simões recorreu ao argumento de que Inês César foi escolhida com base no critério da “seleção pública” para defender a contratação da sobrinha do presidente socialista cinco dias depois de ter terminado o contrato que a ligou à Junta de Freguesia de Alcântara (PS). Esteve na junta como socióloga.

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O deputado socialista Ascenso Simões reagiu esta terça-feira à notícia do Observador que dava conta da contratação da sobrinha de Carlos César, presidente do PS, como técnica especializada de Estudos e Planeamento da Gebalis — empresa municipal que gere os bairros sociais de Lisboa –, com um salário superior a mais de 70% dos funcionários da Gebalis. “Os parentes de figuras públicas só podem ser pedintes“, disse o deputado socialista num dos tweets que publicou sobre o assunto.

Desde que a notícia foi publicada, esta segunda-feira, Ascenso Simões desdobrou-se em várias frentes, argumentado através da sua conta Twitter em defesa de Carlos César, presidente socialista, em relação a quem manifestou a sua “solidariedade”.

O país está tão mal que nenhum jornalista pode ter um filho jornalista, ou @ companheir@ jornalista. Merda p'ra isto. Solidário com C.Cesar. — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) June 12, 2017

Horas depois de a notícia ter sido publicada, Ascenso Simões, sempre ativo nas redes sociais, fez a primeira de várias publicações sobre o assunto. “O país está tão mal que nenhum jornalista pode ter um filho jornalista”, lamentava-se, com alguma ironia à mistura, o deputado socialista. Ascenso Simões que, em 2015 se demitiu da direção de campanha de António Costa, na sequência de uma polémica com os cartazes apresentados pelos socialistas em que se viam rostos com citações de histórias de vida que, na verdade, não correspondiam aos visados; e que, mais recentemente, Simões ofereceu “um par de bofetadas” ao colunista do Observador que comparou António Costa a Donald Trump.

João Marques Almeida tem no @observadorpt um vergonhoso texto em q compara Costa a Trump. Para este comportamento só 1 par de bofetadas. — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) May 1, 2017

Sobre a notícia que envolve a sobrinha de Carlos César, diz agora que aos “parentes de figuras públicas só podem ser pedintes”, acrescentando outro desabafo: “Estranha vida que mentes fracas querem viver”. Na troca de argumentos com o deputado socialista, outros utilizadores daquele rede social procuravam distinguir entre a realidade numa “empresa privada” e os critérios que devem orientar a escolha de determinada pessoa para ocupar um “cargo público”.

Ou seja, os parentes de figuras públicas só podem ser pedintes. Estranha vida que mentes fracas querem viver… — ascenso luís simões (@AscensoSimoes) June 13, 2017

Ascenso Simões recorreu ao argumento de que Inês César foi escolhida com base no critério da “seleção pública” para defender a contratação da sobrinha do presidente socialista cinco dias depois de ter terminado o contrato que a ligou à Junta de Freguesia de Alcântara (PS). Esteve na junta como socióloga.

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