José Eduardo Martins disponível para vir a ser candidato à Câmara de Lisboa

20-02-2018
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José Eduardo Martins está disponível para ser, no futuro, candidato do PSD à câmara de Lisboa. A revelação é feita na Comissão Política, o podcast do Expresso, num episódio dedicado ao congresso do PSD em que o social-democrata foi convidado e que pode ouvir aqui.

No congresso do PSD deste fim de semana, José Eduardo Martins chegou a estar inscrito como orador, mas acabou por não ter autorização para intervir, uma vez que não estava inscrito como delegado. Acabou por revelar o conteúdo da sua apresentação neste podcast do Expresso: falaria sobretudo das eleições autárquicas e, nomeadamente, da cidade de Lisboa.

Nas declarações sobre Lisboa (disponíveis a partir do minuto 24:15 do episódio), José Eduardo Martins começa por salientar a importância das eleições autárquicas, recordando que Pedro Passos Coelho saiu da liderança do PSD “porque perdeu - por muito! - umas eleições autárquicas em que em Lisboa e Porto tivemos resultados que não são resultados de um partido que ambiciona ser governo. E não são sobretudo resultados de um partido que sempre liderou a direita por estar presente em rede em todos os concelhos do país, por ser na origem um partido autárquico.”

“Se nós não tivermos essa presença em todos os concelhos, não existimos enquanto partido liderante da direta. E não se pode ir pedir nem ao Fernando Negrão, nem ao Fernando Seara nem a Teresa Leal Coelho que a seis meses de eleições ganhem a câmara de Lisboa”, disse, numa referência às autárquicas de 2017. “Nem se pode pedir a um senhor [Álvaro Almeida], por muito estimável que ele seja e muito capaz, que a seis meses, ninguém o conhecendo, prepare e apresente um trabalho à cidade do Porto para ganhar a cidade do Porto.”

“O PSD tem de preparar com muita antecedência uma candidatura a Lisboa”, insistiu. “Não pode acontecer como num congresso em que estamos a menos de dois anos de eleições e alguém diz ‘keep cool’ e fica tudo à espera. O resultado foi o que se viu. Essas coisas têm de se preparar com tempo.”

“Lisboa é o exemplo daquilo em que o PSD pode marcar a diferença em fazer social-democracia. Lisboa hoje é uma cidade de um liberalismo selvagem, planeada por privados em que ninguém da classe média conseguir viver e manter os seus filhos. É nas questões do alojamento local, no zonamento da cidade que mais se faz aquela mistura de iniciativa privada com regulação pública que é essência da social-democracia. Em Lisboa temos condições para ganhar, condições para afirmar uma alternativa e condições para afirmar uma alternativa até ideologicamente à descaracterização do PS. Não vale a pena é preparar nada a seis meses de eleições porque assim não ganhamos.”

“Estou disponível pronto para ajudar”, começa por dizer, ante as perguntas. Adiante, admite que “serei um soldado dessa campanha” e diz que “o PSD é que escolhe”, mas “se o PSD tiver um dia umas [eleições] primárias sobre esse assunto eu estarei lá para os militantes me avaliem”.

José Eduardo Martins está disponível para ser, no futuro, candidato do PSD à câmara de Lisboa. A revelação é feita na Comissão Política, o podcast do Expresso, num episódio dedicado ao congresso do PSD em que o social-democrata foi convidado e que pode ouvir aqui.

No congresso do PSD deste fim de semana, José Eduardo Martins chegou a estar inscrito como orador, mas acabou por não ter autorização para intervir, uma vez que não estava inscrito como delegado. Acabou por revelar o conteúdo da sua apresentação neste podcast do Expresso: falaria sobretudo das eleições autárquicas e, nomeadamente, da cidade de Lisboa.

Nas declarações sobre Lisboa (disponíveis a partir do minuto 24:15 do episódio), José Eduardo Martins começa por salientar a importância das eleições autárquicas, recordando que Pedro Passos Coelho saiu da liderança do PSD “porque perdeu - por muito! - umas eleições autárquicas em que em Lisboa e Porto tivemos resultados que não são resultados de um partido que ambiciona ser governo. E não são sobretudo resultados de um partido que sempre liderou a direita por estar presente em rede em todos os concelhos do país, por ser na origem um partido autárquico.”

“Se nós não tivermos essa presença em todos os concelhos, não existimos enquanto partido liderante da direta. E não se pode ir pedir nem ao Fernando Negrão, nem ao Fernando Seara nem a Teresa Leal Coelho que a seis meses de eleições ganhem a câmara de Lisboa”, disse, numa referência às autárquicas de 2017. “Nem se pode pedir a um senhor [Álvaro Almeida], por muito estimável que ele seja e muito capaz, que a seis meses, ninguém o conhecendo, prepare e apresente um trabalho à cidade do Porto para ganhar a cidade do Porto.”

“O PSD tem de preparar com muita antecedência uma candidatura a Lisboa”, insistiu. “Não pode acontecer como num congresso em que estamos a menos de dois anos de eleições e alguém diz ‘keep cool’ e fica tudo à espera. O resultado foi o que se viu. Essas coisas têm de se preparar com tempo.”

“Lisboa é o exemplo daquilo em que o PSD pode marcar a diferença em fazer social-democracia. Lisboa hoje é uma cidade de um liberalismo selvagem, planeada por privados em que ninguém da classe média conseguir viver e manter os seus filhos. É nas questões do alojamento local, no zonamento da cidade que mais se faz aquela mistura de iniciativa privada com regulação pública que é essência da social-democracia. Em Lisboa temos condições para ganhar, condições para afirmar uma alternativa e condições para afirmar uma alternativa até ideologicamente à descaracterização do PS. Não vale a pena é preparar nada a seis meses de eleições porque assim não ganhamos.”

“Estou disponível pronto para ajudar”, começa por dizer, ante as perguntas. Adiante, admite que “serei um soldado dessa campanha” e diz que “o PSD é que escolhe”, mas “se o PSD tiver um dia umas [eleições] primárias sobre esse assunto eu estarei lá para os militantes me avaliem”.

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