A China começou a desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, que já provocou a morte a 56 pessoas e infetou 1.975 pessoas no país, informa este domingo o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).
De acordo com o jornal Diário do Povo, o cientista Xu Wenbo, do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, disse que este centro já se encontra desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus "depois de isolar com sucesso a primeira estripe do vírus".
A notícia chega numa altura em que a China está a expandir as de prevenção para a disseminação do vírus, como o encerramento do acesso à cidade de Shantou, no sudeste, ou a suspensão dos serviços de autocarro interprovinciais em Pequim, Tianjin, Xian e na província de Shandong. Uma interdição temporária do comércio de animais selvagens foi também decretada.
Além disso, Xangai, no leste do país e que este sábado registou a sua primeira morte devido ao novo coronavírus, anunciou a suspensão da linha de comboio que liga o centro da cidade ao bairro de Anting, na fronteira com a província de Jiangsu.
A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país.
A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.
Países consideram retirada de cidadãos
Os Estados Unidos anunciaram que estão a preparar a retirada do seu pessoal diplomático e de outros cidadãos norte-americanos que se encontram retidos em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus.
Washington está a preparar um voo direto de Wuhan para São Francisco na terça-feira, informou o Departamento de Estado em comunicado.
Os Estados Unidos mantêm um consulado em Wuhan, a cidade onde foram relatadas a grande maioria das infeções e mortes do novo coronavírus.
"O espaço [do avião] é extremamente limitado e, se não for possível transportar todos, será dada prioridade aos que estão em maior risco", acrescentaram as autoridades norte-americanas.
Outros países estão a planear a retirada dos seus cidadãos de Wuhan. A França está a considerar a retirada dos seus cidadãos através de autocarro, e autoridades portuguesas estão a cooperar com outros países europeus para reforçar o apoio aos cidadãos nacionais que se encontram em Wuhan.
"Estamos em contacto com os cidadãos e a cooperar com outros países europeus para procurar reforçar o apoio aos compatriotas portugueses retidos" em Wuhan, disse, este sábado, à Lusa fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.
Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
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A China começou a desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, que já provocou a morte a 56 pessoas e infetou 1.975 pessoas no país, informa este domingo o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).
De acordo com o jornal Diário do Povo, o cientista Xu Wenbo, do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, disse que este centro já se encontra desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus "depois de isolar com sucesso a primeira estripe do vírus".
A notícia chega numa altura em que a China está a expandir as de prevenção para a disseminação do vírus, como o encerramento do acesso à cidade de Shantou, no sudeste, ou a suspensão dos serviços de autocarro interprovinciais em Pequim, Tianjin, Xian e na província de Shandong. Uma interdição temporária do comércio de animais selvagens foi também decretada.
Além disso, Xangai, no leste do país e que este sábado registou a sua primeira morte devido ao novo coronavírus, anunciou a suspensão da linha de comboio que liga o centro da cidade ao bairro de Anting, na fronteira com a província de Jiangsu.
A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país.
A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.
Países consideram retirada de cidadãos
Os Estados Unidos anunciaram que estão a preparar a retirada do seu pessoal diplomático e de outros cidadãos norte-americanos que se encontram retidos em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus.
Washington está a preparar um voo direto de Wuhan para São Francisco na terça-feira, informou o Departamento de Estado em comunicado.
Os Estados Unidos mantêm um consulado em Wuhan, a cidade onde foram relatadas a grande maioria das infeções e mortes do novo coronavírus.
"O espaço [do avião] é extremamente limitado e, se não for possível transportar todos, será dada prioridade aos que estão em maior risco", acrescentaram as autoridades norte-americanas.
Outros países estão a planear a retirada dos seus cidadãos de Wuhan. A França está a considerar a retirada dos seus cidadãos através de autocarro, e autoridades portuguesas estão a cooperar com outros países europeus para reforçar o apoio aos cidadãos nacionais que se encontram em Wuhan.
"Estamos em contacto com os cidadãos e a cooperar com outros países europeus para procurar reforçar o apoio aos compatriotas portugueses retidos" em Wuhan, disse, este sábado, à Lusa fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto "mais crítico" no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.
Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.