O Pafúncio: Matéria Poética I: Cancioneiro Joco-Marcelino de Natália Correia V

27-12-2019
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Marcelo até de Almeida---------------------------------------------------------Da cartola ofícios piedosostira Marcelo que em humilde mística,do papagaio os bicos dolorosospara carregar o lixo, mortifica.---------------------------------------------------------Vencendo o asco que ao menino bemda vil lixeira o tremedal provoca,vomita, mas a estrela de Belémpara à Câmara o guiar Marcelo invoca.---------------------------------------------------------Chorando pérolas amargas no chiqueironum andar aos papéis que não tem fim,a Santo António da Lisboa milagreiroMarcelo oferece o derreado rim.---------------------------------------------------------E em pungente epopeia camaráriado martírio fazendo nova Eneida,proclama em santidade proletária:não me chamem Marcelo, eu sou Almeida.


Marcelo até de Almeida---------------------------------------------------------Da cartola ofícios piedosostira Marcelo que em humilde mística,do papagaio os bicos dolorosospara carregar o lixo, mortifica.---------------------------------------------------------Vencendo o asco que ao menino bemda vil lixeira o tremedal provoca,vomita, mas a estrela de Belémpara à Câmara o guiar Marcelo invoca.---------------------------------------------------------Chorando pérolas amargas no chiqueironum andar aos papéis que não tem fim,a Santo António da Lisboa milagreiroMarcelo oferece o derreado rim.---------------------------------------------------------E em pungente epopeia camaráriado martírio fazendo nova Eneida,proclama em santidade proletária:não me chamem Marcelo, eu sou Almeida.

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