Inda ontem estava ali uma tabuletaQue dizia "poribido tirar água".Agora já não está,Porque esta manhã o compadre ManelDeu com ela na cabeça do compadre ArmindoE mandou-o para o jardim das tabuletas.Mas também a culpa não foi do compadre Manel.A culpa foi do compadre ArmindoQue já lá está.Ora, quem mandou o compadre ArmindoAteimar que o poço era deleQuando toda a gente sabeQue o poço é do compadre Manel?E ainda se aquela águaFosse boa para beber...Assim, lá foi o compadre ArmindoLevar uma cachaporrada nos cornosE isto - está vossemecê vendo,Compadre Amâncio?-Isto quando não havia necessidade nenhuma!...Miki SorraiaDebaixo do Bulcão poezineNúmero 25 - Almada, Abril 2004
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Inda ontem estava ali uma tabuletaQue dizia "poribido tirar água".Agora já não está,Porque esta manhã o compadre ManelDeu com ela na cabeça do compadre ArmindoE mandou-o para o jardim das tabuletas.Mas também a culpa não foi do compadre Manel.A culpa foi do compadre ArmindoQue já lá está.Ora, quem mandou o compadre ArmindoAteimar que o poço era deleQuando toda a gente sabeQue o poço é do compadre Manel?E ainda se aquela águaFosse boa para beber...Assim, lá foi o compadre ArmindoLevar uma cachaporrada nos cornosE isto - está vossemecê vendo,Compadre Amâncio?-Isto quando não havia necessidade nenhuma!...Miki SorraiaDebaixo do Bulcão poezineNúmero 25 - Almada, Abril 2004