Crash! #01. foto: gad, 2007 Crash! #02. foto: gad, 2007Quando principiei esta série de fotografias “brinquedos meus” senti-me a viajar no tempo.Vivi o enorme prazer das “coisas” simples e a fantasia apoderou-se, de novo, de mim.Como nos tempos de criança. Fui outra vez um gigante num mundo feito de pequenos objectos.Como todas as crianças via tudo noutra escala; as pessoas, as casas, os carros, a palmatória da minha professora primária…era tudo tão grande!É indescritível a decepção que já sofri, tantas vezes, ao regressar a lugares onde cresci e registei na minha memória com uma dimensão esmagadora. “Afinal é isto…”.Como é redutor ser-se adulto. Tantas coisas nos passam ao lado porque afinal “já somos crescidos”.A minha mãe os meus irmãos e eu (a brincar com a caixa de um filme)foto: Carlos Afonso Dias, Caxias, 1965
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Crash! #01. foto: gad, 2007 Crash! #02. foto: gad, 2007Quando principiei esta série de fotografias “brinquedos meus” senti-me a viajar no tempo.Vivi o enorme prazer das “coisas” simples e a fantasia apoderou-se, de novo, de mim.Como nos tempos de criança. Fui outra vez um gigante num mundo feito de pequenos objectos.Como todas as crianças via tudo noutra escala; as pessoas, as casas, os carros, a palmatória da minha professora primária…era tudo tão grande!É indescritível a decepção que já sofri, tantas vezes, ao regressar a lugares onde cresci e registei na minha memória com uma dimensão esmagadora. “Afinal é isto…”.Como é redutor ser-se adulto. Tantas coisas nos passam ao lado porque afinal “já somos crescidos”.A minha mãe os meus irmãos e eu (a brincar com a caixa de um filme)foto: Carlos Afonso Dias, Caxias, 1965