«Estar ao lado do inimigo é uma atitude que tem um nome», afirma um ex-responsável militar acerca de um candidato presidencial que, a ser eleito, acumularia a presidência com o Comando Supremo da FA's. Mas terá realmente um nome essa "atitude" hoje em dia? Haverá, na linguagem pública do regime, lugar para o sentido denotado pelo senhor vice-almirante? Julgo que não. E nem sequer é isso que "limita" esse candidato. Trata-se de alguém sem a menor estatura política - a literária fica para outra ocasião mas é tão ou mais pequena que a política - para tal cargo. Uma vida de bravatas, umas consequentes, outras nem tanto, não faz um currículo. Basta a menor questão "concreta" para todo aquele monobloco, sobre ela, trivializar tudo e o seu oposto. Ele é o maior inimigo de si próprio. Quanto mais fala, mais se revela. É, afinal, a praça da canção. E o preço dela.
Categorias
Entidades
«Estar ao lado do inimigo é uma atitude que tem um nome», afirma um ex-responsável militar acerca de um candidato presidencial que, a ser eleito, acumularia a presidência com o Comando Supremo da FA's. Mas terá realmente um nome essa "atitude" hoje em dia? Haverá, na linguagem pública do regime, lugar para o sentido denotado pelo senhor vice-almirante? Julgo que não. E nem sequer é isso que "limita" esse candidato. Trata-se de alguém sem a menor estatura política - a literária fica para outra ocasião mas é tão ou mais pequena que a política - para tal cargo. Uma vida de bravatas, umas consequentes, outras nem tanto, não faz um currículo. Basta a menor questão "concreta" para todo aquele monobloco, sobre ela, trivializar tudo e o seu oposto. Ele é o maior inimigo de si próprio. Quanto mais fala, mais se revela. É, afinal, a praça da canção. E o preço dela.