Pura Coincidência

22-09-2020
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demasiado depressa o silêncio

de  braços inertes

não consigo alcançar-te

ou olhar-te sequer

nem colher a tempo tudo o que devia

(tudo o que julgo que devia)

fica sempre tanto sol por ver

deixarei as palavras presas na minha pele

num qualquer rasto

num reflexo de memória

num azul eternamente por sentir

desculpa

não sei voar.

Jorge Afonso de Almeida

demasiado depressa o silêncio

de  braços inertes

não consigo alcançar-te

ou olhar-te sequer

nem colher a tempo tudo o que devia

(tudo o que julgo que devia)

fica sempre tanto sol por ver

deixarei as palavras presas na minha pele

num qualquer rasto

num reflexo de memória

num azul eternamente por sentir

desculpa

não sei voar.

Jorge Afonso de Almeida

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