Marcoense: Eurobonds e opiniões diversas

23-06-2020
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A chanceler alemã (Merkel) disse aqui que criar títulos europeus de dívida pública -- os 'eurobonds' -- não é solução para os problemas da União Europeia e que só o defende quem "ainda não entendeu a crise".

Cavaco lembra aqui, no entanto, que «são cada vez mais os economistas de reputação internacional que, publicamente, têm vindo a defender que, para debelar a grave crise da zona euro» o caminho a seguir é esse (criar os 'eurobonds').

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse aqui, sobre a criação das eurobonds que, «olhar para esta solução como se fosse de curto ou médio prazo é estar a enganar-nos».

O secretário-geral do PS criticou aqui a lentidão da União Europeia, que "ainda não pôs em prática medidas apresentadas há três meses", e defendeu a criação de eurobonds.

E eu digo que estão a enganar-nos quando apresentam medidas que não são aplicadas rapidamente e depois mostram-se inadequadas. Afinal entre as opiniões de economistas de reputação internacional e a opinião de políticos de duvidosa credibilidade eu não tenho dúvidas.

Só fico espantado que alguns considerem agora que a solução passe por uma medida da União Europeia -- a criação dos 'eurobonds' --- quando antes só responsabilizavam o governo de José Sócrates pela crise.

O que é a Euro Bond?

Simples: emissão única e centralizada de dívida pública. Em vez de haver dívida pública alemã, espanhola ou portuguesa, emitida por cada Estado Membro, passa a haver um único emissor de dívida pública, um “instituto de dívida pública europeu”. Porquê? Citando directamente do site do PSD Europa, o proponente Silva Peneda argumenta:
      

Segundo Silva Peneda, para haver mais investimento é necessário que “o crédito seja acessível e barato, mas tudo aponta para que nos próximos tempos ele seja escasso e muito mais caro para países mais vulneráveis, como é o caso de Portugal.”

Estes países enfrentam dificuldades acrescidas de financiamento pelo que Silva Peneda defende a possibilidade de passar a haver, a nível da zona euro, um único emitente central de dívida pública europeia, que é, aliás, o cenário mais compatível com a sustentabilidade do euro a longo prazo.

Esta definição de Euro Bond foi retirada daqui, mas data de 27 de Março de 2009.

A chanceler alemã (Merkel) disse aqui que criar títulos europeus de dívida pública -- os 'eurobonds' -- não é solução para os problemas da União Europeia e que só o defende quem "ainda não entendeu a crise".

Cavaco lembra aqui, no entanto, que «são cada vez mais os economistas de reputação internacional que, publicamente, têm vindo a defender que, para debelar a grave crise da zona euro» o caminho a seguir é esse (criar os 'eurobonds').

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse aqui, sobre a criação das eurobonds que, «olhar para esta solução como se fosse de curto ou médio prazo é estar a enganar-nos».

O secretário-geral do PS criticou aqui a lentidão da União Europeia, que "ainda não pôs em prática medidas apresentadas há três meses", e defendeu a criação de eurobonds.

E eu digo que estão a enganar-nos quando apresentam medidas que não são aplicadas rapidamente e depois mostram-se inadequadas. Afinal entre as opiniões de economistas de reputação internacional e a opinião de políticos de duvidosa credibilidade eu não tenho dúvidas.

Só fico espantado que alguns considerem agora que a solução passe por uma medida da União Europeia -- a criação dos 'eurobonds' --- quando antes só responsabilizavam o governo de José Sócrates pela crise.

O que é a Euro Bond?

Simples: emissão única e centralizada de dívida pública. Em vez de haver dívida pública alemã, espanhola ou portuguesa, emitida por cada Estado Membro, passa a haver um único emissor de dívida pública, um “instituto de dívida pública europeu”. Porquê? Citando directamente do site do PSD Europa, o proponente Silva Peneda argumenta:
      

Segundo Silva Peneda, para haver mais investimento é necessário que “o crédito seja acessível e barato, mas tudo aponta para que nos próximos tempos ele seja escasso e muito mais caro para países mais vulneráveis, como é o caso de Portugal.”

Estes países enfrentam dificuldades acrescidas de financiamento pelo que Silva Peneda defende a possibilidade de passar a haver, a nível da zona euro, um único emitente central de dívida pública europeia, que é, aliás, o cenário mais compatível com a sustentabilidade do euro a longo prazo.

Esta definição de Euro Bond foi retirada daqui, mas data de 27 de Março de 2009.

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