Olho-te pelo reflexo
Do vidro
E o coração da noite
E o meu desejo de ti São lágrimas por dentro, Tão doídas e fundas Que se não fosse:
o tempo de viver; e a gente em social desencontrado; e se tivesse a força; e a janela ao meu lado fosse alta e oportuna,
invadia de amor o teu reflexo e em estilhaços de vidro mergulhava em ti.
Ana Luísa Amaral
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Olho-te pelo reflexo
Do vidro
E o coração da noite
E o meu desejo de ti São lágrimas por dentro, Tão doídas e fundas Que se não fosse:
o tempo de viver; e a gente em social desencontrado; e se tivesse a força; e a janela ao meu lado fosse alta e oportuna,
invadia de amor o teu reflexo e em estilhaços de vidro mergulhava em ti.
Ana Luísa Amaral