Bom dia!
Porque hoje é sábado, temos Expresso. Lê-se na manchete desta edição que a Cruz Vermelha tem 500 mil testes disponíveis para oferecer às escolas portuguesas. O resultado deste diagnóstico ao novo corona vírus é considerado certeiro e muito rápido: a resposta é dada em apenas 15 minutos. O Governo, porém, ainda não respondeu a este pedido. Nem todas as notícias são más notícias. Continue por aqui.
Nesta edição do Expresso há uma oferta para todos os nossos leitores. Sem qualquer custo, aos três cadernos habituais acrescenta-se uma revista de grande formato onde começamos a celebrar o número 2500. Na capa está uma gravura nunca mostrada publicamente de Paula Rego, “La Mano Muerta”, produzida em 1962 mas apenas descoberta recentemente. Trata-se de uma crítica feroz às ditaduras existentes naquele tempo na Península Ibérica que ilustra bem a luta pela liberdade de expressão iniciada neste jornal há mais de 47 anos. A obra esteve escondida e esquecida no sótão dos pais da artista portuguesa até há pouco. Marca o início desta celebração que termina no próximo sábado com um segundo exemplar de uma publicação em tamanho XL destinada a celebrar a história do Expresso e onde também se encontram depoimentos de várias figuras públicas que assumem a sua relação com o jornal. Dois números para colecionar.
Ainda na primeira página do Primeiro Caderno, sabemos que o Presidente da República forçou o primeiro-ministro a encontrar uma solução para o caso, noticiado há uma semana, da presença de António Costa e Fernando Medina na Comissão de Honra da candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica. A retirada dos nomes operada pelo candidato e atual presidente do Benfica foi conhecida pouco antes da reunião semanal entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa.
O Ministério Público fez história ao acusar três juízes num só processo. Luís Vaz das Neves, Rui Rangel e Fátima Galante são os juízes envolvidos. O primeiro era presidente de um tribunal superior. Nunca uma acusação recaiu sobre um tal titular. Também Luís Filipe Vieira está acusado neste processo.
Faltam médicos para as brigadas criadas para suster surtos nos lares. As equipas desenhadas para cuidados de rotina que beneficiam idosos institucionalizados preveem 20 clínicos. Contudo, nenhum está contratado.
Escritor, ensaísta e bibliófilo, Alberto Manguel já está a viver em Lisboa, onde também ficará sua biblioteca. E dá seguimento à sua colaboração regular com a Revista do Expresso. Desta vez pergunta: os intelectuais servem para quê? Manguel, que no sábado assinou o protocolo com a Câmara de Lisboa que trará a sua biblioteca para a capital, questiona-se sobre o papel dos intelectuais. Onde estão eles, agora que grassa a desigualdade? Onde estão aqueles agora que é preciso dar voz aos desapossados e aos fracos?
Na capa da Revista está Sérgio Conceição, o treinador de futebol que ganhou dois dos últimos três campeonatos. O líder da equipa do FC Porto assume, numa longa entrevista, sem filtros, que nunca está verdadeiramente feliz. Tem um “buraco” impreenchível desde os tempos em que perdeu o pai, num acidente de mota, e a mãe, que vivia numa cadeira de rodas, quando ainda era adolescente. É um lado negro que Sérgio Conceição, em entrevista de peito aberto não tem pejo em aceitar publicamente. Uma conversa longa em que explica também como ganhou ao Benfica, por duas vezes, na última época. Ou como lida com os seus jogadores e os próprios filhos. Não faltam episódios picantes da carreira de jogador e treinador do homem que, um dia, em Roterdão, marcou três golos à Alemanha enquanto envergava a camisola da Seleção. E, claro, ainda se lembra do seu amor de infância, o Sporting.
Vale a pena, agora que falta pouco mais de um mês para as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, fazer uma viagem ao coração da campanha de Donald Trump. Até porque aquele que foi considerado o grande artífice da sua vitória há quatro anos – Brad Parscale, mago da manipulação das redes sociais – foi despedido e o tempo, como se sabe, corre a favor de Joe Biden. Nunca será possível menosprezar as possibilidades do atual presidente antes da contagem de todos os votos
As notícias de que o homem já completou todas as grandes aventuras podem ser manifestamente exageradas. Sim, já se subiu ao Evereste; é certo que são inúmeros os que atravessaram a nado o Canal da Mancha e não é notícia de hoje que o Homem já chegou à lua. Porém, na terra, no mar ou no espaço, são inúmeros os desafios que se colocam a quem procura uma façanha desportiva ou tão só a auto-superação. Quais são, hoje, as metas mais ambicionadas para quem procura na aventura uma forma de auto-conhecimento?
Em entrevista publicada no Caderno de Economia, Nazaré da Costa Cabral, Presidente do Conselho das Finanças Públicas, mostra-se preocupada: nas vésperas da aprovação do Orçamento do Estado diz que a “situação do país é muito delicada”. Terminou o paraíso fiscal deixado pelo antigo ministro das Finanças, Mário Centeno, e as suas declarações são tão cuidadosas quanto o que se exige de ora em diante: “a gestão orçamental não sendo de austeridade, é prudente e rigorosa”, diz sendo necessário intensificar todas as formas de corrupção e de uso indevido dos dinheiros públicos.
Por seu lado, Mário Centeno, agora no papel de governador do Banco de Portugal, não vê conflitos de interesse no Novo Banco. O supervisor, em carta enviada ao Parlamento, declara não ter encontrado indício de que o fundo Lone Star esteve envolvido na compra de qualquer activo do Novo Banco. Para o BdPr a diversidade e a identidades dos compradores de activos não geram dúvidas.
Com 42% de estudantes deslocados, o mercado residencial é a solução para a maioria dos alunos. Mas os preços dos quartos não descem e já faltam cinco mil camas para os universitários. A pandemia de covid-19 cortou um terço das vagas nas residências universitárias: das 15.370 camas disponíveis em 2019, este ano o número da oferta não deverá ultrapassar as 10 mil vagas.
Tudo isto e muito mais na edição de hoje do Expresso, onde se acrescenta uma revista extra que celebra a história e os leitores de jornal que está nas bancas há 2499 semanas. O número redondo será publicado no próximo sábado.
Tenha um bom fim de semana!
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Bom dia!
Porque hoje é sábado, temos Expresso. Lê-se na manchete desta edição que a Cruz Vermelha tem 500 mil testes disponíveis para oferecer às escolas portuguesas. O resultado deste diagnóstico ao novo corona vírus é considerado certeiro e muito rápido: a resposta é dada em apenas 15 minutos. O Governo, porém, ainda não respondeu a este pedido. Nem todas as notícias são más notícias. Continue por aqui.
Nesta edição do Expresso há uma oferta para todos os nossos leitores. Sem qualquer custo, aos três cadernos habituais acrescenta-se uma revista de grande formato onde começamos a celebrar o número 2500. Na capa está uma gravura nunca mostrada publicamente de Paula Rego, “La Mano Muerta”, produzida em 1962 mas apenas descoberta recentemente. Trata-se de uma crítica feroz às ditaduras existentes naquele tempo na Península Ibérica que ilustra bem a luta pela liberdade de expressão iniciada neste jornal há mais de 47 anos. A obra esteve escondida e esquecida no sótão dos pais da artista portuguesa até há pouco. Marca o início desta celebração que termina no próximo sábado com um segundo exemplar de uma publicação em tamanho XL destinada a celebrar a história do Expresso e onde também se encontram depoimentos de várias figuras públicas que assumem a sua relação com o jornal. Dois números para colecionar.
Ainda na primeira página do Primeiro Caderno, sabemos que o Presidente da República forçou o primeiro-ministro a encontrar uma solução para o caso, noticiado há uma semana, da presença de António Costa e Fernando Medina na Comissão de Honra da candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica. A retirada dos nomes operada pelo candidato e atual presidente do Benfica foi conhecida pouco antes da reunião semanal entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa.
O Ministério Público fez história ao acusar três juízes num só processo. Luís Vaz das Neves, Rui Rangel e Fátima Galante são os juízes envolvidos. O primeiro era presidente de um tribunal superior. Nunca uma acusação recaiu sobre um tal titular. Também Luís Filipe Vieira está acusado neste processo.
Faltam médicos para as brigadas criadas para suster surtos nos lares. As equipas desenhadas para cuidados de rotina que beneficiam idosos institucionalizados preveem 20 clínicos. Contudo, nenhum está contratado.
Escritor, ensaísta e bibliófilo, Alberto Manguel já está a viver em Lisboa, onde também ficará sua biblioteca. E dá seguimento à sua colaboração regular com a Revista do Expresso. Desta vez pergunta: os intelectuais servem para quê? Manguel, que no sábado assinou o protocolo com a Câmara de Lisboa que trará a sua biblioteca para a capital, questiona-se sobre o papel dos intelectuais. Onde estão eles, agora que grassa a desigualdade? Onde estão aqueles agora que é preciso dar voz aos desapossados e aos fracos?
Na capa da Revista está Sérgio Conceição, o treinador de futebol que ganhou dois dos últimos três campeonatos. O líder da equipa do FC Porto assume, numa longa entrevista, sem filtros, que nunca está verdadeiramente feliz. Tem um “buraco” impreenchível desde os tempos em que perdeu o pai, num acidente de mota, e a mãe, que vivia numa cadeira de rodas, quando ainda era adolescente. É um lado negro que Sérgio Conceição, em entrevista de peito aberto não tem pejo em aceitar publicamente. Uma conversa longa em que explica também como ganhou ao Benfica, por duas vezes, na última época. Ou como lida com os seus jogadores e os próprios filhos. Não faltam episódios picantes da carreira de jogador e treinador do homem que, um dia, em Roterdão, marcou três golos à Alemanha enquanto envergava a camisola da Seleção. E, claro, ainda se lembra do seu amor de infância, o Sporting.
Vale a pena, agora que falta pouco mais de um mês para as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, fazer uma viagem ao coração da campanha de Donald Trump. Até porque aquele que foi considerado o grande artífice da sua vitória há quatro anos – Brad Parscale, mago da manipulação das redes sociais – foi despedido e o tempo, como se sabe, corre a favor de Joe Biden. Nunca será possível menosprezar as possibilidades do atual presidente antes da contagem de todos os votos
As notícias de que o homem já completou todas as grandes aventuras podem ser manifestamente exageradas. Sim, já se subiu ao Evereste; é certo que são inúmeros os que atravessaram a nado o Canal da Mancha e não é notícia de hoje que o Homem já chegou à lua. Porém, na terra, no mar ou no espaço, são inúmeros os desafios que se colocam a quem procura uma façanha desportiva ou tão só a auto-superação. Quais são, hoje, as metas mais ambicionadas para quem procura na aventura uma forma de auto-conhecimento?
Em entrevista publicada no Caderno de Economia, Nazaré da Costa Cabral, Presidente do Conselho das Finanças Públicas, mostra-se preocupada: nas vésperas da aprovação do Orçamento do Estado diz que a “situação do país é muito delicada”. Terminou o paraíso fiscal deixado pelo antigo ministro das Finanças, Mário Centeno, e as suas declarações são tão cuidadosas quanto o que se exige de ora em diante: “a gestão orçamental não sendo de austeridade, é prudente e rigorosa”, diz sendo necessário intensificar todas as formas de corrupção e de uso indevido dos dinheiros públicos.
Por seu lado, Mário Centeno, agora no papel de governador do Banco de Portugal, não vê conflitos de interesse no Novo Banco. O supervisor, em carta enviada ao Parlamento, declara não ter encontrado indício de que o fundo Lone Star esteve envolvido na compra de qualquer activo do Novo Banco. Para o BdPr a diversidade e a identidades dos compradores de activos não geram dúvidas.
Com 42% de estudantes deslocados, o mercado residencial é a solução para a maioria dos alunos. Mas os preços dos quartos não descem e já faltam cinco mil camas para os universitários. A pandemia de covid-19 cortou um terço das vagas nas residências universitárias: das 15.370 camas disponíveis em 2019, este ano o número da oferta não deverá ultrapassar as 10 mil vagas.
Tudo isto e muito mais na edição de hoje do Expresso, onde se acrescenta uma revista extra que celebra a história e os leitores de jornal que está nas bancas há 2499 semanas. O número redondo será publicado no próximo sábado.
Tenha um bom fim de semana!