Costa quer valorizar salários das “mãozinhas”, mas empresário avisa que não há “Luís de Matos”
A cantina estava cheia de funcionárias, eram cerca de 200, num momento de pausa para ouvir o candidato socialista, que o administrador teimava em apontar ser “o primeiro-ministro”, que até trazia consigo um “futuro governante”. Entre os dois fatos que António Costa vai vestindo nesta campanha, Francisco Batista focava no que mais jeito lhe dava e as costureiras também, afinal, de fatos, percebem elas. O único momento em que interromperam Costa para aplaudir o que dizia foi mesmo quando o socialista falou em “remunerar melhor quem trabalha”.
Nas duas fábricas da CBI, em Mangualde, são 400 as trabalhadores e a esmagadora maioria com salários pouco acima do salário mínimo. Questionado sobre quantas estavam a receber apenas 600 euros, o empresário começou por dizer “cerca de 60%, 70%”, depois corrigiu: “Bem, mínimo, mínimo, só há para aí 5% no primeiro contrato depois damos logo mais qualquer coisinha”. Mas não permite distanciarem-se muito além dos tais 600 euros mínimos.
No programa socialista consta a defesa de um “acordo de médio prazo sobre salários e rendimentos” e Costa quer repetir o que fez com o salário mínimo, fixando a sua evolução no conjunto da legislatura. “Das primeiras prioridades é ouvir a concertação para fixar metas para a próxima legislatura”, disse desejando que esse acordo “não se limite ao salário mínimo. Temos de contribuir positivamente para a melhoria do rendimento (…) e é essencial que essa melhoria de rendimento assente sobretudo na melhoria dos salários”.
Pela estrada eleitoral diz que tem “ouvido e tomado o pulso às expectativas e disponibilidade” de trabalhadores e empresários e garantiu que se for eleito, “logo a seguir à eleições”, é necessário reunir em sede de concertação social e procurar um acordo” .
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Costa quer valorizar salários das “mãozinhas”, mas empresário avisa que não há “Luís de Matos”
A cantina estava cheia de funcionárias, eram cerca de 200, num momento de pausa para ouvir o candidato socialista, que o administrador teimava em apontar ser “o primeiro-ministro”, que até trazia consigo um “futuro governante”. Entre os dois fatos que António Costa vai vestindo nesta campanha, Francisco Batista focava no que mais jeito lhe dava e as costureiras também, afinal, de fatos, percebem elas. O único momento em que interromperam Costa para aplaudir o que dizia foi mesmo quando o socialista falou em “remunerar melhor quem trabalha”.
Nas duas fábricas da CBI, em Mangualde, são 400 as trabalhadores e a esmagadora maioria com salários pouco acima do salário mínimo. Questionado sobre quantas estavam a receber apenas 600 euros, o empresário começou por dizer “cerca de 60%, 70%”, depois corrigiu: “Bem, mínimo, mínimo, só há para aí 5% no primeiro contrato depois damos logo mais qualquer coisinha”. Mas não permite distanciarem-se muito além dos tais 600 euros mínimos.
No programa socialista consta a defesa de um “acordo de médio prazo sobre salários e rendimentos” e Costa quer repetir o que fez com o salário mínimo, fixando a sua evolução no conjunto da legislatura. “Das primeiras prioridades é ouvir a concertação para fixar metas para a próxima legislatura”, disse desejando que esse acordo “não se limite ao salário mínimo. Temos de contribuir positivamente para a melhoria do rendimento (…) e é essencial que essa melhoria de rendimento assente sobretudo na melhoria dos salários”.
Pela estrada eleitoral diz que tem “ouvido e tomado o pulso às expectativas e disponibilidade” de trabalhadores e empresários e garantiu que se for eleito, “logo a seguir à eleições”, é necessário reunir em sede de concertação social e procurar um acordo” .