EXPRESSO: Artigo

António Costa admite prescrição da heroína «A PRESCRIÇÃO de heroína é matéria que cabe aos técnicos decidir. Por isso, se os médicos entenderem que esta é uma forma válida de tratamento da toxicodependência, defendo que a lei não a deve proibir», disse ao EXPRESSO o ministro da Justiça, António Costa, no regresso de uma visita à Suíça para conhecer a política de combate à droga daquele país. Costa é, assim, o segundo dirigente socialista - depois do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, João Soares - a revelar abertura para esta forma de abordagem da toxicodependência. , disse ao EXPRESSO o ministro da Justiça, António Costa, no regresso de uma visita à Suíça para conhecer a política de combate à droga daquele país. Costa é, assim, o segundo dirigente socialista - depois do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, João Soares - a revelar abertura para esta forma de abordagem da toxicodependência. Apesar disso, a prescrição médica de heroína não será incluída no pacote de nove medidas, designado por Plano Nacional de Redução de Riscos, que o Conselho de Ministros deverá aprovar na próxima semana. «Fico satisfeito, enquanto técnico, com essa abertura demonstrada pelo político, sobretudo pelo representante do Governo», diz João Goulão, responsável do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência. «Se se constatar que isso poderá vir a ser necessário à nossa realidade, é bom saber que há abertura política para o fazer», adianta. Para António Costa, é fundamental que «a lei não limite a 'legis artis' dos médicos». E, nessa medida, «ela deve permitir todas as formas de tratamento, inclusive a prescrição de heroína», disse ainda o ministro ao EXPRESSO. Já Vitalino Canas prefere ser mais cauteloso. «Surpreendeu-me a naturalidade com que se assume, aqui, que a prescrição de heroína é uma forma de tratamento da toxicodependência. Mas a Suíça tem outras condições que Portugal ainda não possui. Por isso, ainda não é altura de tomar decisões sobre esta matéria», refere o secretário de Estado. O presidente da Prevenção de Toxicodependência admite, também, que a heroína «não é ainda uma prioridade», sendo necessário aumentar primeiro «o número de toxicodependentes em programas de metadona».

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António Costa admite prescrição da heroína

COMENTÁRIOS

24 comentários 1 a 10

11 de Maio de 2001 às 23:37

Rui Ribeiro

Pena que já haja forças de bloqueio e ainda nem perceberam do que se trata personalizada em Vitalino Canas

11 de Maio de 2001 às 23:34

Rui Ribeiro

Finalmente alguem decide encarar o problema de frente não se escondendo em falsas questões pseudo-éticas (perdoem-me a redundância). Surpreendeu pela positiva.

11 de Maio de 2001 às 17:51

Chantilly

João Tilly, YES!!!

11 de Maio de 2001 às 13:32

António Costa admite prescrição da heroína

.

Ó diabo!

.

Então os filhos já estão assim?

.

Eu bem o avisei que aquela não era pura...

.

Só sabem comprar aos ciganos...

9 de Maio de 2001 às 06:24

Hellcracker

Ò pra este armado em esperto a querer passar por ressacado.

Vá , toma os medicamentos e vai-te curar.

Fuma um charro, mais 2 ou 3 pastilhas maradas, chuta coca, depois metadona, depois mais uns chutos e acabou-se.

Go to Hell !

7 de Maio de 2001 às 16:36

hellraiser

imbecis das:

6 Maio 2001 às 19:05

6 Maio 2001 às 19:05

haaaa

ke desgostos vao apanhar com os vosso filhos(isto e se os conseguirem fazer...)

como bestas ignorantes que são, se não percebem nada de toxicologia nem de fisiologia TEJAM CALADOS E IDE VER O BB KE E MAIS ADEQUADO A VOSSA INTELIGENCIA...

7 de Maio de 2001 às 11:59

Anonymous

É o que parece!

Dr. Boot a sua pergunta é muito pertinente.E os senhores e senhoras( talvez menos )que se drogam e chutam no remanso do seu confortável e luxuoso lar, o governo fornece-lhes droga, seringas, médicos e receitas?

Têm tanto direito como os outros, lei é lei.

Só se quiserem atribuir um rendimento mínimo garantido única e exclusivamente para a droga.

Os senhores do Governo e os filinhos deles e amigos e filhos de amigos e bloquistas muito preocupados com os mais desfavorecidos, mas pouco, vão-se todos mas é drogar para o tal Hotel de 5 *****.

7 de Maio de 2001 às 11:37

acoreia

Eu se fôsse governo, comprava um hotel de cinco estrelas, por exemplo, o Ritz, e instalava lá os

"CIDADÃOS DROGADOS", e dava-lhes tudo o que eles pedissem.Só assim se garante, que todo o tipo de droga, não deixe de circular, e circulando, não deixa de encher os bolsos a muita gente, que não está interessada que este grande negócio acabe...

7 de Maio de 2001 às 10:46

Anonymous

Estará provado que o "tratamento" dos toxicodependentes é menso oneroso para os contribuintes do que as acções de "law enforcement".

Contudo, há duas contradições sérias por resolver: a primeira - como "tratar" alguém que voluntariamente se colocou na situação em que está?

A segunda - de onde provêm (e quem os paga) os estupfacientes que serão administrados ao abrigo de eventuais trocas de seringas e das "salas de chuto"?

Além disto, foi equacionado o risco de "nepalização" do país?

A matéria justifica bem a realização de um referendo.

7 de Maio de 2001 às 10:11

DrBoot

So uma perguntinha!

Ja com tanta coisa com a Droga... que coloca a droga nas prisoes? Serao os medicos com umaa receita do Governo?

Agradecia resposta...

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